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Estudantes ocupam 8 escolas no RJ por melhorias na educação

© Foto divulgaçãoEscola ocupada por estudantes no Rio de Janeiro
Escola ocupada por estudantes no Rio de Janeiro - Sputnik Brasil
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O número de escolas ocupadas por estudantes no Estado do Rio de Janeiro já subiu para oito nesta segunda-feira (4). Os alunos protestam contra a deterioração das educação no Estado, pedindo investimentos em uma educação de qualidade, além de manifestar apoio ao movimento dos professores, que entraram em greve no dia 2 de março.

Seguindo o exemplo das manifestações em São Paulo, onde em dezembro de 2015 cerca de 200 escolas foram ocupadas pelo movimento estudantil contra a reestruturação do sistema de ensino, os estudantes no Rio de Janeiro já ocupam 8 escolas em bairros como Méier, Penha, Ilha do Governador, além dos municípios de Maricá e Araruama.

O Rio de Janeiro tá bombando! Só hoje já foram 6 escolas ocupadas!Segue a lista das 8 escolas ocupadas até o momento!…

Publicado por Escolas do RJ em luta em Segunda, 4 de abril de 2016

 

O movimento dos estudantes reivindica pontos como a abolição do currículo mínimo, a gestão democrática com a participação da comunidade escolar, a abolição de metas, a volta dos porteiros, eleições dos diretores, criação de uma grade de disciplinas eletivas, fim da superlotação e livre organização do Grêmio Estudantil.

“A mobilização dos estudantes do Rio de Janeiro já completou um mês. As manifestações se espalharam por dezenas de cidades do estado e as escolas já começam a ser ocupadas pelos seus estudantes, professores, pais e mães, como instrumento de pressão ao governo de Luiz Fernando Pezão e a SEEDUC RJ, além de iniciarem um processo muito rico de tomarem em suas mãos a educação pública do RJ. Nosso movimento só vai crescer”, diz a mensagem no facebook da página ‘Escolas em Luta – RJ’. 

Os alunos também protestam o corte de 500 milhões de reais na educação do Estado por parte da gestão do Governador Pezão, criticando a deterioração da infra-estrutura nas escolas, gerando supelotação nas salas de aula e corte nas merendas, por exemplo.  

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