Assad não tem escolha, deve ficar no poder

© Sputnik / Serviço de imprensa do presidente da Síria Bashar Assad / Acessar o banco de imagensO presidente da Síria, Bashar Assad, dá entrevista ao diretor da agência internacional de notícias Rossiya Segodnya, Dmitry Kiselev, 30 de março de 2016
O presidente da Síria, Bashar Assad, dá entrevista ao diretor da agência internacional de notícias Rossiya Segodnya, Dmitry Kiselev, 30 de março de 2016 - Sputnik Brasil
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O presidente sírio Bashar Assad está obrigado a permanecer no poder para preservar o equilíbrio de poder no país e prevenir ameaças em relação a minorias religiosas e étnicas, disse à Sputnik o diretor da Rede informacional americano-curda (AKIN), Kani Hulam.

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Em sua entrevista à RIA Novosti, o presidente sírio Bashar Assad disse que está disposto a encabeçar o governo transitório, preparar uma nova Constituição do país e realizar eleições. O presidente afirmou que o país precisa também da presença militar russa mesmo no caso de a situação no país voltar à normalidade.

“Hoje Assad não tem escolha na Síria, deve ficar…mas pode ser salvo somente graças ao equilíbrio de poder. Por isso quer que os russos permaneçam no país no caso de a sua ajuda ser necessária”, disse Hulam.

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Em 22 de fevereiro foi publicada uma declaração conjunta dos EUA e Rússia sobre a Síria segundo a qual a trégua entre as forças governamentais da Síria e grupos armados da oposição entraria em vigor a partir de 27 de fevereiro. Porém, a trégua não é aplicada às organizações Daesh, Frente al-Nusra (ambas proibidas na Rússia) e outras formações reconhecidas como terroristas pela ONU.

Esta é mais uma tentativa de pôr fim à guerra civil no país, iniciada em março de 2011 e que resultou em mais de 4 de milhões de pessoas refugiadas e desalojadas, além de um número de mortos que, para organismos como a ONU, atinge 250 mil. No quadro deste conflito sangrento o governo do país luta contra facções de oposição e contra grupos islamistas radicais como o Daesh (também conhecido como “Estado Islâmico”) e a Frente al-Nusra.

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