O batalhão dela luta contra o Daesh perto de cidade de Dahuk no Curdistão iraquiano. Hesibe explica por que esta luta tornou o foco de toda a sua vida.
“Naquela altura eu morava em Istambul. Quando soube que os combatentes do Daesh tinham atacado Sinjar e outras cidades curdas, quando soube sobre todas aquelas ferocidades a que o meu povo foi sujeito, fiquei chocada. De imediato queria ir para a minha terra e combater pela minha Pátria, mas o meu marido não quis ir ao Curdistão. Preferiu ir para a Alemanha, e eu retornei para a minha terra. Em 2015 cheguei e peguei em armas para lutar contra o Daesh. Participei das batalhas em Serekaniye, Sinjar e outras frentes. A minha unidade se chama Força do Fogo”, disse Hesibe.
Agora estas mulheres combatem contra o Daesh nos arredores de Mossul. São trinta e chegaram de várias países, a maioria das quais são mulheres yazidi. Segundo Hesibe, o número de mulheres que entram na luta contra o Daesh cresce todos os dias.
Hesibe disse que as mulheres devem ser fortes lutando contra o Daesh e outros grupos terroristas. Em muitas áreas combatentes masculinos homens não têm direito de revistar mulheres suspeitas.
“Nós podemos fazer isso. Além disso, podemos realizar interrogações. Limparemos os territórios curdos do Daesh sujo e vingaremos do nosso povo de Sinjar e todo o povo curdo que sofreu por causa dos terroristas. Estamos prestes para lutar até o fim para proteger a nossa dignidade e liberdade do nosso povo. É a nossa luta conjunta. Protegeremos todas as mulheres e todo o nosso povo”, disse Heside.
Hesibe afirmou que as mulheres não receiam do Daesh:
“Pelo contrário, os jihadistas têm medo das mulheres peshmerga. Têm medo de ser mortos por uma mulher porque pensam que tal morte resultará no inferno. É por isso que têm medo de nós”.
Hesibe disse que o Daesh tenta fugir mas as mulheres peshmerga cercaram as suas posições. O desejo principal de Hesibe é de acabar com os terroristas. Mas para o início, é necessário liberar Mossul.