O relatório da comissão, divulgado nesta quarta-feira (23), informou que pelo menos 27 profissionais das comunicações foram assassinados no ano passado durante o exercício da profissão.
O Relatório da Liberdade de Expressão da Comissão exprimiu a preocupação pelos assassinatos de jornalistas em exercício da profissão, e mais 12 casos em que não foi possível determinar o vínculo com a profissão.
Os países que em 2015 registaram assassinatos de jornalistas foram Brasil, Honduras, México, Colômbia, Guatemala, República Dominicana, Estados Unidos e Paraguai. Em sua maioria, os jornalistas assassinados cobriam temas relacionados com o crime organizado, a corrupção política ou eram vozes firmes em suas comunidades.
“O continente tornou-se uma das regiões mais perigosas do mundo para exercer o jornalismo e as agressões mais graves, como o assassinato e o rapto, tornaram-se uma das piores formas de censura”, diz a comissão no seu relatório anual sobre a liberdade de expressão.