Um jornalista do canal televisivo CNN perguntou de que forma a OTAN iria reagir às ações de Moscou na Europa, que, segundo ele, estaria alegadamente “patrocinando grupos extremistas”, tentando “recuperar a Europa” e desforrar-se pelas sanções impostas após a “anexação da Crimeia e a agressão na Ucrânia”, inclusive causar danos à chanceler alemã Angela Merkel.
Stoltenberg respondeu que apesar das “muitas tentativas de Moscou de intimidar os vizinhos e dividir a OTAN, a aliança responde com o fortalecimento da unidade e adapta a sua conceção militar”. Em particular, Stoltenberg disse que o aumento do número de tropas da OTAN nos países de leste tem permitido “frear a pressão da Rússia”.
Este tipo de afirmações é frequente entre os políticos ocidentais. Por sua vez, o chefe do Estado-Maior russo, Valery Gerasimov, sublinhou que as acusações feitas à Rússia são um pretexto da OTAN para intensificar a sua atividade.