Este fato só pode significar uma única coisa – os presidenciáveis já se sentem como participantes da luta final pelo lugar na Casa Branca.
Nesta terça-feira (1), os delegados dos partidos Democrata e Republicano de 12 estados norte-americanos e da Samoa Americana (território dos EUA na Polinésia) votaram em seus candidatos no dia mais importante das primárias presidenciais.
De acordo com os últimos dados, Clinton venceu em sete estados americanos, o que coincide exatamente com o número de estados nos quais o seu principal rival, Donald Trump, venceu. Ainda não foram divulgados os resultados da votação no Alasca.
Enquanto isso, os outros candidatos tentam não se afastar dos líderes – alguns deles por meio de declarações e ações polêmicas.
Sanders considera o sistema eleitoral corrupto, devido à forma de financiamento, e os bilionários como o mal principal da América, quer dizer, critica ambos os líderes atuais da corrida presidencial. Ele venceu em quatro estados na “Superterça”.
Trump reagiu aos resultados de ontem mais tarde do que Clinton e se apresentou como o principal candidato do seu partido. No entanto, em contraste com a ex-secretária de Estado, ele não proferiu declarações diplomáticas e falou em sua forma agressiva, como de costume.
Mas os seus colegas do Partido Republicano estão mais preocupados não com a possibilidade de uma luta eleitoral contra Clinton, mas com o fato de essa luta ser travada por Trump.
"A vitória de Trump seria um desastre para os republicanos, para os conservadores, para o país", declarou o senador Ted Cruz, falando com os seus apoiantes no seu estado natal, Texas, onde ele conseguiu vencer o bilionário.