'Hospital na Síria foi bombardeado por avião da coalizão liderada pelos EUA'

© AFP 2023 / GHAITH OMRAN / AL-MAARRA TODAY Ruínas do hospital apoiado pela ogranização Médicos Sem Fronteiras, destruído em 15 de fevereiro, província de Idlib, Maaret al-Nuuman, Síria
Ruínas do hospital apoiado pela ogranização Médicos Sem Fronteiras, destruído em 15 de fevereiro, província de Idlib, Maaret al-Nuuman, Síria - Sputnik Brasil
Nos siga no
Os ataques contra o hospital da organização Médicos Sem Fronteiras e o hospital pediátrico na Síria foram realizados por aviões da base norte-americana, disse o Comitê dos Assuntos Internacionais do Conselho de Federação (câmara alta do parlamento russo), Igor Morozov, na terça-feira (16).

“Os dados de reconhecimento mostram que os aviões que atacaram estas infraestruturas civis partiram da base aérea dos EUA na Turquia (Incirlik), principal base da coalizão dos EUA e da Turquia”, disse Morozov à RIA Novosti.

Este é o hospital da MSF em Maaret al-Nuuman, destruído em 15 de fevereiro de 2016 - Sputnik Brasil
Ataque com quatro mísseis destrói hospital no norte da Síria
Segundo o senador, trata-se dos dados de controle objetivo do grupo de satélites que monitoriza a situação na Síria de forma permanente e registra os voos de todos os meios aéreos, inclusive drones.

A MSF informou na segunda-feira (15) que o hospital apoiado pela organização internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) na província de Idlib, localizado na cidade de Maaret al-Nuuman, havia sido atingido por quatro foguetes, mas não tinha pistas de quem estaria por trás do bombardeio, rapidamente atribuído à Rússia pelo primeiro-ministro turco, Ahmet Davutoglu.

Ao mesmo tempo, o embaixador sírio na Rússia, Riad Haddad, acusou os EUA de atacar o hospital.

Vista pelo bairro Tal Sharba da cidade de Aleppo depois de a Força Aérea da Síria ter realizado ataques contra posições terroristas, Síria, 27 de dezembro de 2016 - Sputnik Brasil
Aviões de assalto americanos realizam ataque intensivo contra Aleppo
A representante oficial do Ministério das Relações Exteriores russo, Maria Zakharova, disse em entrevista ao canal RT que apesar de os dados sobre as alegadas vítimas intencionais entre a população civil na Síria em resultado de ataques aéreos serem comunicados por entidades ocidentais e estruturas oficiais, estas não podem partilhar nenhumas provas de vítimas ou infraestruturas civis destruídas.

Zakharova lembrou também um caso em que diplomatas russos foram impedidos de examinar fotografias que “provam” alegados ataques.

Feed de notícias
0
Para participar da discussão
inicie sessão ou cadastre-se
loader
Bate-papos
Заголовок открываемого материала