Pentágono não tem ideia de quem teria bombardeado hospital na Síria

© Foto / Youtube/ Department of Defense Peter Cook, porta-voz do Departamento de Defesa dos EUA
Peter Cook, porta-voz do Departamento de Defesa dos EUA - Sputnik Brasil
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A coalizão internacional liderada por Washington não é responsável pelo ataque que destruiu o hospital filiado à Médicos Sem Fronteiras em Idlib, na Síria. E só uma investigação detalhada poderá revelar o verdadeiro culpado pelo bombardeio, segundo afirmou o porta-voz do Departamento de Defesa dos EUA, Peter Cook, nesta terça-feira.

Riad Mohammad Haddad, embaixador da Síria na Rússia - Sputnik Brasil
Síria acusa EUA de bombardear hospital apoiado pela MSF em Idlib
Na manhã da última segunda-feira, a organização humanitária internacional informou que um hospital localizado na cidade de Maaret al-Nuuman havia sido atingido por quatro foguetes de origem desconhecida, matando ao menos sete pessoas e deixando outras desaparecidas. Apesar da falta de pistas, o primeiro-ministro da Turquia, Ahmet Davutoglu, não demorou para acusar a Rússia pela tragédia, enquanto o embaixador sírio em Moscou, Riad Haddad, responsabilizou os Estados Unidos.

"O que eu posso dizer é que os aviões da coalizão norte-americana não estavam voando naquela região. Então, posso dizer a vocês, do nosso ponto de vista, que nós não estamos envolvidos e que eu não vou, neste momento, sugerir quem pode ser o responsável. Mas não foram aviões dos EUA ou da coalizão", afirmou Cook em coletiva de imprensa. 

Segundo o funcionário do Pentágono, é necessário realizar uma avaliação cuidadosa no local para descobrir os culpados. 

"Eu sei que há muitas perguntas sobre as atividades russas na região, mas não posso afirmar com especificidade quem é diretamente responsável". 

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