Mídia: Rússia acabou com a farra dos EUA no Oriente Médio

© YouTube/CNNGeneral da Força Aérea dos EUA desmaia durante briefing
General da Força Aérea dos EUA desmaia durante briefing - Sputnik Brasil
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Washington conseguiu sair impune de mais de uma "primavera árabe", mas, na Síria, a Rússia mostrou claramente que os EUA não podem continuar derrubando todo e qualquer regime que se recusar a seguir suas ordens, escreve o Financial Times.

Com o apoio da aviação russa, os exércitos do governo sírio conseguiram entrar na cidade de Aleppo, até então controlada por terroristas, e, agora, Moscou parece ter todas as vantagens para reverter a situação do conflito naquele país. Se as forças do presidente sírio Bashar Assad retomarem por completo Aleppo, a Rússia poderá promover as suas fichas nas negociações sobre o cessar-fogo, marcadas para sexta-feira (19), em Munique, destaca a publicação.

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Pondo fim a um dos mais sangrentos conflitos dos últimos anos, Moscou poderá incluir a regulação da crise síria na lista de suas maiores vitórias na área de política externa. O artigo aponta que, desde o início da operação da Força Aérea russa na Síria, a Rússia mostrou estar em pé de igualdade com os EUA no papel de uma potência influente no Oriente Médio.

Junto a isso, ao assumir uma participação mais ativa na arena internacional, Moscou tem recuperado a sua iniciativa estratégica outrora perdida para o Ocidente nos primeiros anos de pós Guerra Fria, forçando os EUA a reconhecerem o fato de os problemas globais, incluindo a luta contra o terrorismo, não mais poderem ser resolvidos sem a participação da Rússia, destaca o autor do artigo.

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É possível que, além do combate ao Daesh (Estado Islâmico), Moscou também possua objetivos próprios na região, e que são malvistos por líderes ocidentais, diz a publicação. No entanto, vale destacar que, impedindo a derrubada de Assad, a Rússia acabado com a estratégia dos EUA em derrubar regimes indesejáveis a eles e mostrado que Washington não pode mais simplesmente se livrar de líderes, como o fez com Muammar Kadhafi em 2011, conclui o Financial Times.

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