Australiano ligado ao Daesh queria instalar bomba em bolsa de canguru

© AFP 2023 / MARCEL MOCHETCanguru
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Um australiano suspeito de ter ligações com o grupo terrorista Daesh planejava instalar uma bomba no marsúpio de um canguru, escreve o jornal australiano Herald Sun.

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Ramadan Besim, de 19 anos, foi levado ao tribunal por acusações de planejamento de um ataque do grupo terrorista Daesh (também conhecido como “Estado Islâmico”) na cidade de Melbourne ou uma cidade vizinha.

Segundo os materiais da investigação, Besim discutia com os seus cúmplices potenciais a possibilidade de instalar um engenho explosivo no marsúpio de um canguru. Eles também planejavam pintar no animal o símbolo do Daesh e lançá-lo contra policiais em Melbourne ou na povoação-vizinha de Dandenong durante a cerimônia comemorativa no Dia das Forças Armadas da Austrália e Nova Zelândia (ANZAC).

As acusações contra Besim são baseadas na sua correspondência na Internet na qual ele discutia o assassinato de um policial, expressando o desejo de decapitá-lo e disparar contra os passantes usando a arma pessoal do policial.

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O jovem não reconheceu a sua culpa.

O grupo terrorista Daesh (proibido na Rússia e reconhecido como terrorista pelo Brasil) autoproclamou-se "califado mundial" em 29 de junho de 2014, tornando-se imediatamente uma ameaça explícita à comunidade internacional e sendo reconhecido como a ameaça principal por vários países e organismos internacionais. Porém, o grupo terrorista tem suas origens ainda em 1999, quando um jihadista de tendência salafita, o jordaniano Abu Musab al-Zarqawi, fundou o grupo Jamaat al-Tawhid wal-Jihad. Depois da invasão norte-americana no Iraque em 2003, esta organização começou a fortalecer-se, até transformar-se, em 2006, no Estado Islâmico do Iraque. A ameaça representada por esta entidade foi reconhecida pelos serviços secretos dos EUA ainda naquela altura, mas reconhecida secretamente, e nada foi feito para contê-la. Como resultado, surgiu em 2013 o Estado Islâmico do Iraque e do Levante, que agora abrange territórios no Iraque e na Síria, mantendo a instabilidade e fomentando conflitos.

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