Curdos protestam em Genebra contra ações da Turquia

© AP Photo / Emrah GurelUm cartaz com uma imagem do presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, apresentado em Istambul, Turquia
Um cartaz com uma imagem do presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, apresentado em Istambul, Turquia - Sputnik Brasil
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Ativistas curdos protestaram em frente à sede da ONU em Genebra contra as ações da Turquia no sudeste do país. Os organizadores da manifestação conversaram com a agência Sputnik sobre suas motivações.

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“Ficamos três dias aqui e em outras cidades europeias para chamar a atenção sobre o que acontece na Turquia: o bloqueio e as matanças de civis, incluindo de crianças e mulheres, por conta das ações do Presidente Erdogan que utiliza armas contra a população civil”, disse Delsha Osman, um dos ativistas, à agência Sputnik. 

Os manifestantes exigem que a comunidade internacional e a União Europeia tomem postura ativa e encontrem uma solução política para este problema. 

As ações de Ancara, de acordo com os manifestantes, afetam não só os curdos, mas também os próprios turcos. 

Delsha Osman pediu o fim dos ataques e do bloqueio nas regiões curdas, em particultar, na região de Diyarbakir, onde a situação humanitária se deteriorou drasticamente. 

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No final de dezembro do ano passado, a Turquia anunciou um toque de recolher nas províncias do sudeste de Sirnak, Diyarbakir e Mardin, onde continua o confronto entre o exército e os combatentes do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), proibido no país. 

Após mais de dois anos de cessar-fogo, as hostilidades entre as forças militares e policiais turcas e do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) foram retomadas no verão passado, comprometendo as conversações de paz iniciadas em 2012 para pôr fim a um conflito que desde 1984 já deixou mais de 40 mil mortos.

As autoridades turcas acreditam que o Partido de União Democrática (PYD) é afiliado do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), considerado oficialmente como uma organização terrorista na Turquia, apesar dos curdos sírios estarem envolvidos em batalhas severas com o Daesh (Estado Islâmico).

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