A expectativa é de que o acordo passe a ter efeito após a divulgação de um relatório da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) atestando que o Irã completou uma série de compromissos preliminares, inclusive o desligamento de milhares de centrífugas de enriquecimento de urânio e a remoção do núcleo do reator em sua instalação de água pesada de Arak, perto de Teerã.
Zarif se reúne neste sábado com o diretor-geral da AIEA, Yukiya Amano, com o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, e com a chefe de política externa da União Europeia, Federica Mogherini. Zarif disse que as reuniões "garantirão que o acordo nuclear seja implementado de forma adequada".
O ministro iraniano apontou ainda que a implementação do acordo apresenta uma oportunidade para aprofundar a cooperação entre o Irã e outros países na luta contra o terrorismo no Oriente Médio. "Estamos prontos e esperamos que os nossos vizinhos e a comunidade internacional cooperem para lutar contra este dilema."
Sob o acordo de julho, o Irã concordou em restringir suas atividades nucleares em troca de alívio das sanções ao país. A maioria das sanções relacionadas a questões nucleares impostas pelos EUA, pela UE e pelas Nações Unidas deve ser removida, reabrindo os mercados internacionais a milhares de barris de petróleo iraniano.
