Evo Morales: ‘O povo quer que eu fique no poder’

© Noah Friedman/ ABIEm ritual indígena, Evo Morales celebra permanência no governo da Bolívia
Em ritual indígena, Evo Morales celebra permanência no governo da Bolívia - Sputnik Brasil
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“O presidente da Bolívia, Evo Morales, está certo ao dizer que as manifestações por sua permanência no poder estão partindo do povo.” A opinião é do especialista Roberto Santana, da UERJ.

O presidente boliviano, Evo Morales - Sputnik Brasil
Evo Morales busca mais uma reeleição para levar a Bolívia a um salto de qualidade
O Presidente Evo Morales está disposto a disputar um quarto mandato presidencial nas eleições de 2019, o que, se ele for vitorioso, fará com que permaneça no poder até 2025.

No dia 21 de fevereiro, os bolivianos irão às urnas responder, em referendo, se o presidente da República poderá encaminhar ao Congresso Nacional uma proposta de emenda constitucional permitindo a possibilidade de disputar um novo mandato de forma consecutiva.

Nas declarações que tem prestado, Morales enfatiza que esta aspiração não tem nada de pessoal, frisando que ela reflete as expectativas populares e de organizações sociais como, entre várias outras, o MAS (Movimento Ao Socialismo).

Para Roberto Santana, professor de História e de Políticas Públicas da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, a posição de Evo Morales é correta:

“Além da grande revolução democrática que Evo Morales vem implementando nos últimos anos, com maior participação popular em todas as esferas de poder na Bolívia, os movimentos sociais e os aliados político-partidários contribuíram para que ele fosse eleito presidente da República por três vezes consecutivas.”

Presidente da Bolívia, Evo Morales - Sputnik Brasil
Referendo na Bolívia poderá levar a mais uma reeleição de Evo Morales
Assim, para o Professor Santana, “não resta dúvida de que o povo boliviano reconhece os méritos do seu líder e os avanços que ele provocou na economia do país.”

Entre os fatores que contribuem para o crescimento econômico da Bolívia (na casa dos 5%) estão, segundo Roberto Santana, a forma como o Governo administra a sua maior riqueza, a venda de gás, a integração das comunidades indígenas à cadeia produtiva nacional e, futuramente, o processamento no país de outras grandes riquezas, seus minérios. Até aqui, os minérios bolivianos são extraídos e exportados in natura. Em breve, serão processados no próprio país, o que permitirá à Bolívia aumentar as suas receitas externas.

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