Maior parte dos países com armas nucleares possui sistemas vulneráveis a ciberataques

© flickr.com / International Campaign to Abolish Nuclear WeaponsPentágono publica documento confidencial que revela programa nuclear de Israel
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A maioria dos Estados possuidores de tecnologia nuclear para fins militares não dispõe de um aparato de segurança cibernética suficientemente seguro para evitar invasões dos seus sistemas e possíveis sabotagens, segundo revelou a ONG Nuclear Threat Initiative (NTI) em relatório divulgado nesta quinta-feira.

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Pela primeira vez, os especialistas dessa organização independente, fundada em 2001, avaliaram a cibersegurança dos países detentores de armas nucleares e de outras 152 nações com pouco ou nenhum armamento com material atômico. 

"Aproximadamente a metade dos países avaliados não tem qualquer condição de proteger suas instalações nucleares contra ciberataques. E apenas nove dos 24 países com armas utilizáveis com material nuclear receberam pontuação máxima em segurança cibernética", diz o documento.

Rússia, Estados Unidos, Bielorrússia, Canadá, França e Reino Unido estão entre os países que receberam nota máxima na avaliação.

De acordo com a NTI, sem a proteção adequada, um possível ataque aos sistemas de defesa das instalações nucleares de certos Estados poderia resultar, em última instância, em atos de sabotagem com consequências trágicas para todo o mundo. 

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