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Opinião: Dilma não precisa agradar à Câmara para barrar o processo de impeachment

ENTREVISTA COM PEPE VARGAS
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Em cerimônia de sanção do projeto de lei que cria o novo Marco Legal da Ciência e Tecnologia, a Presidenta Dilma Rousseff ressaltou a importância de esforços suprapartidários no Congresso Nacional. Foi um agrado ao Legislativo para esvaziar o impeachment?

O Advogado Geral da União (AGU), Luís Inácio Adams - Sputnik Brasil
Luís Inácio Adams: processo do impeachment perdeu 'fôlego'
Em entrevista à Sputnik Brasil, o Deputado Pepe Vargas (PT-RS), ex-ministro do Desenvolvimento Agrário e secretário para Direitos Humanos nos mandatos de Dilma Rousseff, não acredita que os elogios da presidente ao Parlamento tiveram como objetivo específico barrar um eventual processo de impeachment, como a mídia especulou.

Para o deputado gaúcho, o processo de impeachment já se esvaziou.

“Na nossa avaliação, o processo de impeachment está, na prática, superado. A oposição não tem os votos suficientes para aprovar o impeachment, e a partir daí, como sabe que não tem os votos suficientes, tenta prolongar o processo para artificializar ainda mais a crise política. O que a Presidenta Dilma colocou, na cerimônia em que sancionou o Marco Regulatório de Ciência e Tecnologia, foi a partir de um profundo diálogo e debate entre o Legislativo e o Poder Executivo, mostrando que há espaços entre os dois para além da disputa política, para além do fato de a oposição insistir em um terceiro turno que pretende nunca acabar.”

Segundo Pepe Vargas, na prática o Legislativo e o Executivo têm produzido legislações importantes, que ajudam o desenvolvimento econômico e social do país, e o impeachment perdeu muito da sua força.

Ministro da Casa Civil, Jaques Wagner - Sputnik Brasil
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Jaques Wagner no Twitter: Governo vai barrar processo de impeachment na Câmara
“O processo de impeachment passou a ser só uma bandeira de uma oposição que não aceita a sua quarta derrota consecutiva e tenta manter uma crise política permanente, que acaba gerando uma certa insegurança no ambiente econômico também.”

O parlamentar acredita na recuperação do crescimento do país, e que o ano de 2016 será melhor do que 2015.

“Cabe a nós, enquanto base do Governo, enquanto Governo, mostrar que o Brasil tem fundamentos sólidos na sua economia, tem reservas internacionais extremamente fortalecidas, tem uma dívida pública líquida e bruta sob controle, e uma das mais baixas, comparando com países desenvolvidos. Portanto, não temos por que achar que o Brasil vive uma crise insolúvel, como discursa a oposição.”

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