Chancelaria russa: Processo Minsk-3 anunciado por Kiev é uma afirmação 'analfabeta'

© Sputnik / Ramil Sitdikov / Acessar o banco de imagensRepresentante oficial da chancelaria russa Maria Zakharova durante a entrevista coletiva semanal, 26 de novembro de 2015
Representante oficial da chancelaria russa Maria Zakharova durante a entrevista coletiva semanal, 26 de novembro de 2015 - Sputnik Brasil
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No domingo (10) o representante ucraniano, Roman Bessmertny, na comissão política do Grupo de Contato anunciou o início do processo Minsk-3, o que é visto em Moscou como uma afirmação incompetente, disse a representante oficial do Ministério das Relações Exteriores russo, Maria Zakharova.

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Zahkarova explicou que "existe um pacote dos documentos adotado há um ano no decorrer da cúpula do Quarteto da Normandia em Minsk. A sua obesrvação rigorosa é uma tarefa principal para todas as partes envolvidas no processo da resolução [do conflito]".

A representante oficial frisou que inventar novos formatos é um processo "divertido", mas não tem sentido sem cumprir os compromissos.

"Tal tratamento voluntário e individual do conteúdo dos acordos assinados pelos presidentes de quatros países, é exatamente assim como é possível caraterizar a afirmação do representante de Kiev, somente complicam o processo da resolução", declarou a porta-voz da chancelaria russa.

O representante ucraniano na comissão política do Grupo de Contato no domingo afirmou que, embora não houvesse documentos que formalizam o processo de Minsk-3, ele começou desde o 1º de janeiro. 

"Do meu ponto de vista, o Minsk-3 está já lançado. Desde o 1º de janeiro começou o Minsk-3, vocês podem dizem que não há documentos. Sim, não há, mas desculpa, a fisolofia dos processos internos diz que Minsk-2 não corresponde até 50% aos problemas que enfrente a UcrÂnia e o mundo no território do Donbass", disse Bessmertny ao canal ucraniano 112 Ukraina. 

Antes, os líderes do Quarteto da Normandia, Vladimir Putin, Pyotr Poroshenko, Angela Merkel e François Holland, acordaram em prorrogar os acordos de Minsk para 2016.

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