Chanceleres da Rússia e Japão podem discutir testes nucleares na Coreia do Norte

© REUTERS / Kim Hong-JiTV sul-coreana noticia teste de bomba de hidrogênio da Coreia do Norte. Seul, 6 de janeiro de 2016
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O ministro do Exterior japonês Fumio Kishida falará por telefone com os seus homólogos russo e chinês a fim de convencê-los da necessidade de introduzir sanções contra a Coreia do Norte.

O ministro japonês pretende telefonar a Sergei Lavrov e Wang Yi para apresentar os seus argumentos a favor de introdução de sanções contra a Coreia do Norte, que recentemente (em 6 de janeiro) anunciou a realização de um teste nuclear bem sucedido. 

"Pretendo falar por telefone com os ministros das Relações Exteriores da China e da Rússia, provavelmente isso vai acontecer no início da semana. O papel da China é especialmente importante, porque tem grande influência sobre a Coreia do Norte", disse Kishida aos repórteres neste sábado (9).

No Japão a semana começa ao domingo e, por isso, a conversa pode ser realizada já amanhã.

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O chanceler japonês também frisou que o teste recente já é o quarto e "se pensarmos sobre o desenvolvimento tecnológico de seus meios de transporte, começando com o dos mísseis balísticos, entendemos que esta é uma ameaça geral a toda a comunidade internacional".

O ministro sublinhou a necessidade de reagir construtivamente e dar um sinal forte ao país.

De acordo com a informação divulgada pelo canal de TV NHK, Kishida quer persuadir os seus homólogos a apresentar no Conselho de Segurança da ONU o pedido de introduzir novas sanções contra a Coreia do Norte. 

Em 6 de janeiro, a Coreia do Norte anunciou ter realizado o primeiro teste de uma bomba de hidrogênio.

O Conselho de Segurança da ONU admitiu que o país violou quatro das suas resoluções aprovadas entre 2006 e 2013 e que a situação criada ameaça a paz e a segurança internacionais.

A Rússia e a China são de opinião que os testes nucleares da Coreia do Norte podem agravar mais as tensões na região, informou a chancelaria russa na sexta-feira (8):

“Destaca-se que as ações de Pyongyang violam da forma mais grosseira as resoluções do Conselho de Segurança da ONU existentes e podem causar o agravamento das tensões político-militares na região”.

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