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STF autoriza quebra de sigilo fiscal e bancário de Eduardo Cunha e família

© Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência BrasilPresidente da Câmara dos Deputados – Eduardo Cunha
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A situação política do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ganhou novo agravamento nesta sexta-feira, 8, com a autorização dada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki de quebra dos sigilos fiscal e bancário de Cunha, da esposa Cláudia Cruz, da filha Daniele e de empresas ligadas à família.

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A decisão de Zavascki – que também é o relator no STF na Operação Lava Jato da Polícia Federal que investiga desvios de recursos na Petrobras – atende a um pedido da Procuradoria-Geral da República, feito em outubro do ano passado, para que fossem investigadas supostas contas irregulares mantidas por Cunha no exterior.

Segundo reportagem da “Folha de S.Paulo”, além de Cunha e da família, estão sendo investigadas também as empresas Jesus.Com e C3 Produções e Rádio Satélite, pertencentes ao deputado.

A Procuradoria suspeita que o dinheiro movimentado nessas contas seja proveniente de recursos desviados de negócios da Petrobras na África. Em outra ponta das investigações, a Receita já teria identificado índices incompatíveis de aumento do patrimônio de Cunha e da família no valor de R$ 1,8 milhão entre 2011 e 2014.

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Em recente busca feita na casa do deputado pela Polícia Federal também foram encontrados diversos contratos e recibos no valor de R$ 720 mil em nome do corretor de valores Lúcio Funaro, que teria passado ainda R$ 180 mil em veículos para uma das empresas de Cunha.

O presidente da Câmara – que também responde na Comissão de Ética pela acusação de ter mentido na CPI da Petrobras, ao dizer que não mantém contas no exterior – nega as acusações e, por sua vez, acusa o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, “de atuar politicamente, escolhendo a quem investigar”.

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