Aviação russa elimina 6 infraestruturas petrolíferas dos terroristas nos últimos 2 dias

© AFP 2023 / YOUSSEF KARWASHAN Jazida de petróleo de Rmeilane, na província de Hasakeh, na Síria
Jazida de petróleo de Rmeilane, na província de Hasakeh, na Síria - Sputnik Brasil
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No total aviões militares russos realizaram 121 missões alvejando 424 instalações dos terroristas na Síria no últimos dois dias, disse o representante oficial do Ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov na quarta-feira (29).

"Nos últimos dois dias desde 28 de dezembro os aviões da Força Aeroespacial da Rússia na República Árabe da Síria realizaram 121 missões contra 424 objetos em províncias de Aleppo, Idlib, Lataquia, Hama, Homs, Damasco, Daraa, Raqqa e Deir ez-Zor", afirmou Konashenkov.

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A Força Aeroespacial da Rússia eliminou 6 objetos de extração de petróleo ilícita dos terroristas em províncias de Deir ez-Zor e Aleppo na Síria, infromou o Ministério da Defesa da Rússia na quarta-feira (29).

Segundo o Ministério da Defesa russo, aviões militares russos eliminaram na província síria de Idlib 20 caminhões-tanque que foram usados pelo Daesh para contrabandear petróleo para a Turquia.

Segundo o Ministério da Defesa russo, a aviação da Rússia atacou uma grande base do Daesh nos arredores da cidade de Mhinna província de Homs e eliminou um armazém com equipamentos militares dos terroristas. Também foi destruido um armazém de munições da Frente al-Nusra perto de povoação síria de Zerba.

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Nos arredores de Damasco foi eliminado um veículo blindado de defesa antiaérea Osa (Vespa) que foi capturado pelos terroristas na batalha com as tropas sírias. Os seus coordenados foram prestados pelo Centro de coordenação situado em Bagdá.

"O meios de reconhecimento detectaram um abrigo de comento armado camuflado onde ficava o sistema Osa. Para eliminá-lo foi usado um Su-34. Em resultado de ataques diretos com o uso de bomas aéreas BETAB-500 o edifício com tudo que ficava dentro foi destruido", destacou Konashenkov.

Além disso, segundo as informações do ministério russo, um Su-25 eliminou um posto de comando dos terroristas na província síria de Aleppo, um tanque e veículos equipados com armas pesadas.

As declarações mal-funadadas sobre ataques aéreos contra os civis na Síria parecem mais e mais como um espetáculo de hipnotistas dum circo Chapitô, afirmou o Ministério da Defesa russo. 

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Comentando as palavras do representante do Deparamento de Estado norte-americano, Mark Toner, sobre que desde o início da operação russa o número de vítimas entre os civis aumentou significativamente, Konashenkov disse que aviões norte-americanos realizam 6-20 missões todos os dias mas a comunidade internacional conhece os resultados de tais ações somente quando levam a vítimas numerosas entre os civis.

Um Su-34 russo bombardeou um local de reunião de comandantes do Daesh perto da capital dos terroristas Raqqa, em resultado disso o edifício foi completamente destruido. Segundo Konashenkov, o comando do grupo de aviação russa continua obter informações sobre instalações do Daesh da oposição síria.

"Depois de os dados sobre a chegada de cabeças dos militantes para o local de reunião ter sido confirmados um Su-34 realizou um taque contra o edifício onde se realizava um conselho", disse o representante do Minsitério da Defesa russo.

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Desde 30 de setembro após o pedido do presidente sírio Bashar Assad começou a realizar ataques aéreos localizados contra as instalações do Daesh e Frente al-Nusra (ambos os grupos terroristas são proibidos na Rússia). Durante o tempo percorrido a Força Aeroespacial russa com a participação dos navios da Frota do mar Cáspio e um submarino da Forta do mar Negro Rostov-na-Donu eliminaram algumas centenas de militantes e milhares de instalações dos terroristas.

Ao mesmo tempo a coalizão realiza ataques contra o Daesh na Síria, sob a liderança dos EUA, que não têm autorização do governo sírio. A Rússia troca informações sobre missões com a coalizão mas a cooperação mais estreita ainda está em desenvolvimento. O Ocidente acusa a Rússia de bombardear não somente instalações dos terroristas mas também posições da chamada oposição moderada. O Ministério da Defesa russo chama estas declarações infundadas.

Após o incidente do bombardeiro russo Su-24 que foi abatido pelo caça turco F-16 na fronteira entre a Síria e a Turquia (Moscou afirma que o incidente teve lugar em território sírio e Ancara diz o contrário), a Rússia deslocou para a Síria sistemas mais novos S-400 e o cruzador Moskvá e o submarino Rostov-na-Donu atingiram o litoral da República Árabe da Síria.

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