Balanço lúgubre: Daesh afugenta jornalistas da Síria

© Sputnik / Stringer / Acessar o banco de imagensCorrespondente do RT faz entrevista na Síria
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Pelos menos 67 jornalistas foram mortos em 2015 por causas ligadas à sua atividade profissional, diz-se no relatório da organização internacional Repórteres Sem Fronteiras.

Segundo o relatório, ao todo em 2015 foram mortos 110 jornalistas. Pelo menos 67 foram mortos por causas ligadas à sua profissão. As razões da morte de mais 43 não foram estabelecidas.

O relatório afirma que, desde 2005, foram mortos 787 jornalistas. Em 2015 dois terços dos assassínios de jornalistas aconteceram em países não envolvidos em conflitos.

Os países mais perigosos para trabalhar como jornalista são a Síria e o Iraque. O Comitê para a Proteção de Jornalistas afirmou na terça-feira (29) que grupos radicais como o al-Qaeda e o Daesh são responsáveis por 40% de mortes de jornalistas neste ano (28 pessoas). Nove deles foram mortos em França, o que fez com que este país se visse entre os mais perigosos para esta profissão, segundo os dados do comitê.

Há que lembrar que a al-Qaeda se responsabilizou por mortes de oito jornalistas do jornal satírico francês Charlie Hebdo. No domingo da semana passada (29), o Daesh matou o destacado jornalista sírio Naji Jerf na Turquia, conhecido pelos documentários sobre as atrocidades do grupo terrorista. Em Outubro, o mesmo grupo radical assassinou dois outros jornalistas sírios que haviam fugido para a Turquia. Estes são somente alguns dos exemplos. 

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Segundo o relatório, o número de jornalistas mortos na Síria, o país mais perigoso, diminuiu neste ano devido ao fato de que se reduziu o número de pessoas ligadas à mídia a trabalhar neste país. Muitos jornalistas locais abandonaram suas casas e a mídia internacional preferiu não enviar seus jornalistas para um país mergulhado em guerra civil.

A Repórteres Sem Fronteiras afirma que outros países perigosos para os jornalistas são o Iêmen, Sudão do Sul, a Índia, o México e Filipinas. Segundo os dados da organização, agora nos vários países pelo menos 54 jornalistas estão detidos como reféns e mais 154 estão na prisão.

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