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Analista: Argentina busca alternativas, mas continua dependente do Brasil

© AFP 2023 / JUAN MABROMATA Presidente da Argentina, Mauricio Macri, na cerimônia de inauguração de seu mandato na Casa Rosada, 10 de dezembro de 2015
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Em artigo na RFI, o correspondente em Buenos Aires, Márcio Resende escreveu que a Argentina está passando por um período de abertura econômica, com o fim de restrições comerciais e cambiais e a liberação do acesso à moeda estrangeira. Ele, porém, destaca que o país continua dependente do Brasil.

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As vendas argentinas para o mercado consumidor brasileiro, segundo Resende, são a saída para o governo do presidente Maurício Macri, que não pode contar com créditos internacionais, uma vez que a Argentina está em moratória. A recessão no vizinho seria então uma barreira.

No entanto, o artigo salienta que além de comprar menos dos produtores argentinos, o Brasil poderia escoar a produção que não vende internamente para o agora aberto mercado da Argentina. A saída para Macri, segundo Resende, seria seduzir o empresariado brasileiro.

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Muitas companhias do Brasil suspenderam investimentos na Argentina a partir de novembro de 2011, quando o país vizinho impôs barreiras comerciais e cambiais. Agora, segundo a ministra das Relações Exteriores argentina, Susana Malcorra, o objetivo é eliminar todas as dificuldades e facilitar o “fluxo de oportunidades”.

Entre as esperanças argentinas, está o aumento das exportações de trigo para o Brasil, que caíram bastante após as barreiras impostas pelo governo. Por outro lado, os produtores brasileiros esperam receber os valores devidos pelos importadores argentinos em virtude das restrições de acesso ao dólar.

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