Grã-Bretanha e EUA se recusam a fornecer dados sobre posições do Daesh à Rússia

© REUTERS / Russian Defence Ministry Caminhões do petróleo, que, segundo o Ministério de Defesa da Rússia, estão sendo utilizados por militantes do Daesh, são atingidos por ataques aéreos realizados pela Força Aérea da Rússia, em um local desconhecido na Síria, nesta imagem tomada de um vídeo divulgado pela pasta de Defesa da Rússia em 18 de novembro
Caminhões do petróleo, que, segundo o Ministério de Defesa da Rússia, estão sendo utilizados por militantes do Daesh, são atingidos por ataques aéreos realizados pela Força Aérea da Rússia, em um local desconhecido na Síria, nesta imagem tomada de um vídeo divulgado pela pasta de Defesa da Rússia em 18 de novembro - Sputnik Brasil
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A Grã-Bretanha e os Estados Unidos se recusam a apresentar a Moscou informações sobre posições dos militantes do grupo terrorista Daesh (Estado Isâmico). A declaração é do embaixador da Rússia em Londres, Aleksandr Iakovenko.

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O grupo terrorista "Estado islâmico" é hoje uma das principais ameaças para a segurança global. Em três anos, os terroristas conseguiram capturar grandes áreas do Iraque e da Síria. Além disso, eles estão tentando espalhar sua influência nos países do Norte de África, em particular a Líbia. Os dados sobre o número de organizações extremistas também variam — de 50 mil para 200 mil combatentes.

Em entrevista ao canal televisivo RT, o embaixador da Rússia na Grã-Bretanha afirmou que Moscou sugeriu a Washington e Londres que apresentassem à parte russa coordenadas de seus alvos, mas o pedido foi recusado.

"Todos têm seus planos. Inclusive, nós propusemos aos americanos e ingleses: se vocês possuem informações, compartilhem conosco, forneçam coordenadas dos seus alvos. Mas eles se recusaram. Por isso nós temos que confiar nas nossas próprias fontes de informações", disse Iakovenko ao responder a pergunta sobre porque a aviação militar da Rússia e da coalizão internacional liderada pelos EUA bombardeiam regiões diferentes.   

Com isso, de acordo com o diplomata, a Rússia continua se dirigindo aos Estados Unidos e a Grã-Bretanha pela apresentação das coordenadas. "Nós continuamos nos dirigindo a eles por ajuda, apesar deles se recusarem a nos fornecer tais informações", disse o embaixador. 

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Aleksandr Iakovenko também informou que na semana passada ele entrou em contato com diretor político britânico da chancelaria do país, Simon Gass, para que a diplomacia do Reino Unido pudesse estabelecer contato entre a Rússia com o Exército Livre da Síria. 

"Em geral, estamos prontos para trabalhar em estreita colaboração com aqueles que estão lutando contra o Estado Islâmico. O Daesh para representa para nós o principal inimigo. É por isso que uma semana atrás eu procurei ajuda do Ministério das Relações Exteriores britânico e solicitei ao meu amigo Simon Gass para nos ajudar a estabelecer a comunicação com o Exército livre sírio", disse Iakovenko, notando que "é importante para nós encontrar os aliados corretos, é por isso que nós nos voltamos para os britânicos". 

O embaixador também enfatizou que a Rússia está pronta "para cooperar com aqueles que estão prontos para lutar contra o Estado Islâmico, e esse é o propósito da Federação Russa”.

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