Rússia anuncia que já destruiu 1.200 caminhões de petróleo ilegal na Síria

© REUTERS / Russian Defence Ministry Caminhões do petróleo, que, segundo o Ministério de Defesa da Rússia, estão sendo utilizados por militantes do Daesh, são atingidos por ataques aéreos realizados pela Força Aérea da Rússia, em um local desconhecido na Síria, nesta imagem tomada de um vídeo divulgado pela pasta de Defesa da Rússia em 18 de novembro
Caminhões do petróleo, que, segundo o Ministério de Defesa da Rússia, estão sendo utilizados por militantes do Daesh, são atingidos por ataques aéreos realizados pela Força Aérea da Rússia, em um local desconhecido na Síria, nesta imagem tomada de um vídeo divulgado pela pasta de Defesa da Rússia em 18 de novembro - Sputnik Brasil
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O Estado-Maior russo anunciou nesta terça-feira (15) que desde 30 de setembro, o grupo da aviação russa na Síria já destruiu 1.200 caminhões de combustível que transportavam petróleo ilegal do Daesh, grupo terrorista autodenominado Estado Islâmico (também conhecido como ISIS ou ISIL).

"Desde o início da operação, as aeronaves russas destruíram mais de 1.200 desses caminhões", disse o tenente-general Sergei Rudskoy, chefe do Diretório Operacional Principal do Estado-Maior Geral das Forças Armadas russas, em um comunicado.

"Os ataques aéreos russos continuam a concentrar-se em destruir fontes de receita ilegal para os terroristas na Síria", acrescentou o oficial.

Segundo ele, seis campos petrolíferos ilegais controlados pelos jihadistas, bem como sete colunas de caminhões de combustível que transportavam produtos petrolíferos foram destruídos nos últimos três dias.

"Ao longo das últimas semanas, a intensidade dos ataques [russos] contra alvos do Daesh e outros grupos terroristas foi aumentada. A aviação russa continuou a dar prioridade a minar as fontes de renda dos terroristas na Síria", declarou.

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No início de dezembro, o Ministério da Defesa da Rússia divulgou imagens de satélite mostrando caminhões de petróleo concentrados na fronteira turco-síria como evidência do contrabando ilegal de petróleo da Síria para a Turquia.

O vice-ministro da Defesa russo, Anatoly Antonov, acusou o presidente turco Recep Tayyip Erdogan e sua família de envolvimento direto no comércio de petróleo ilícito realizado pelo Daesh.


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