Drone submarino russo ajudará a Rússia a delimitar a sua plataforma no Ártico

© Sputnik / Valery Melnikov / Acessar o banco de imagensMar de Kara, Ártico russo
Mar de Kara, Ártico russo - Sputnik Brasil
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O submarino autônomo de fabricação russa (AUV) Rus, que mergulhou com sucesso a até 6 km no Oceano Atlântico, ajudará a Rússia a delinear os limites da sua plataforma no Ártico.

Underwater vehicle Rus - Sputnik Brasil
Drone submarino russo é um sucesso
O veículo, também conhecido como drone do mar, é apropriado para “o trabalho de busca e salvamento técnico e de investigação científica em profundidades de até 6.000 metros, usando um manipulador”, conforme informou a agência de notícias RIA Novosti, citando um comunicado divulgado pelo departamento do Ministério da Defesa para investigação do mar profundo.

O drone pode ser utilizado para tirar fotografias e vídeos, realizar pesquisas geológicas e explorar sítios arqueológicos subaquáticos. O submarino também ajudará a mapear as fronteiras da plataforma ártica da Rússia, segundo Viktor Baranets, um especialista militar russo, disse à Rádio Sputnik.

Durante os testes de profundidade realizados na segunda-feira (14), o Rus mergulhou a 6.180 metros, que é além de sua profundidade máxima de esmagamento. “Ao criar este minissubmarino, a Rússia provou mais uma vez que está na vanguarda do progresso científico-técnica nesta área em particular”, afirmou Viktor Baranets.

“O pessoal do Pentágono diz que o nosso robô é feito para destruir a infraestrutura submarina, perturbar as comunicações de Internet, destruir cabos submarinos, pegar informações secretas e coisas assim. Quanto a mim, estou plenamente de acordo com aqueles que dizem que este minissubmarino nos ajudará a determinar os limites da nossa plataforma continental no Oceano Ártico. Submarinos convencionais podem mergulhar a um quilômetro e meio, enquanto este pode ir muito mais profundo para mapear as partes da plataforma subaquática que nós reivindicamos. Este drone único, que pode mergulhar a seis quilômetros, é exatamente o que precisamos para provar que as zonas árticas que reivindicamos realmente pertencem a nós”, disse Viktor Baranets.

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