Rússia diz que Kiev pode fazer nova investida de agressão em Donbass

© AP Photo / Evgeniy MaloletkaMilitares ucranianos em Donbass
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O presidente da Duma (câmara baixa do parlamento da Rússia), Sergey Naryshkin, disse nesta segunda-feira (7) que Kiev pode tirar proveito da atual situação internacional para realizar uma nova ofensiva de agressão na região de Donbass.

"Existe um risco de que Kiev aproveite a conjuntura dos desenvolvimentos mais recentes na arena internacional para implementar uma nova rodada de confronto, visto que as autoridades de Kiev estão aparentemente irritadas, pois seus problemas estão desaparecendo da agenda internacional", disse ele em uma reunião de grupo de trabalho da Duma para a análise jurídica dos procedimentos legislativos e as leis da Ucrânia.

“Eles parecem estar com medo de que as suas especulações sobre o problema de Donbass podem ter terminado, eles têm medo de que a União Europeia deixe eles sozinhos em face da iminente perda do mercado russo, que aparentemente está acontecendo desde 1° de Janeiro devido às razões e desenvolvimentos que vocês estão cientes", disse Naryshkin.

Veículo de artilharia ucraniano nas proximidades de Donetsk - Sputnik Brasil
Ucrânia prepara ofensiva com tropas e armamentos em Donbass
Durante o último fim de semana, o porta-voz do Ministério da Defesa da autoproclamada República Popular de Donetsk, Eduard Basurin, declarou que as tropas ucranianas movimentaram mais de 70 sistemas de artilharia, tanques e caminhões carregados de munições para a linha de contato da região de Donbass, no leste da Ucrânia. 

Os representantes da Ucrânia repetidas vezes culparam a Rússia pela interferência no conflito em Donbass, no leste da Ucrânia, sendo que nunca houve provas concretas disso. 

O Ministério das Relações Exteriores russo classificou estas acusações como "infundadas insinuações públicas". Anteriormente, Moscou afirmou repetidamente que não está absolutamente a par dos eventos no sudeste da Ucrânia, não fornece equipamento militar e munições às milícias, não representa uma parte do conflito interno da Ucrânia, e está interessada na superação da crise política e econômica do país.  


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