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Queime Depois de Ler: bandeira da OTAN não pegou em Montenegro
Queime Depois de Ler: bandeira da OTAN não pegou em Montenegro
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Na entrada à capital de Montenegro, Cetinje, junto das bandeiras de Montenegro e da União Europeia foi recentemente içada a bandeira da OTAN. 07.12.2015, Sputnik Brasil
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Queime Depois de Ler: bandeira da OTAN não pegou em Montenegro
09:26 07.12.2015 (atualizado: 09:30 07.12.2015) Na entrada à capital de Montenegro, Cetinje, junto das bandeiras de Montenegro e da União Europeia foi recentemente içada a bandeira da OTAN.
Cinco dias depois, a bandeira do bloco militar, que na semana passada (2 de dezembro) convidou Montenegro a começar negociações sobre a adesão, foi queimada.
Este fato não surpreende porque, segundo pesquisas de opinião pública e informação obtida nas ruas por jornalistas, a maioria dos cidadãos não apoia a decisão de aderir à Aliança Atlântica.
Cabe mencionar também que a bandeira da OTAN veio substituir a histórica bandeira militar de Montenegro (Krstas-barjak). Segundo comentários na Internet, o povo montenegrino avaliou este acontecimento como mais um ato contra a história e as tradições do país balcânico.
Ainda em Setembro, quando os EUA anunciaram que pretendiam convidar Montenegro para aderir à OTAN, os cidadãos saíram às ruas em protesto. Além de oposição à adesão ao bloco militar, os manifestantes exigiam a demissão do premiê Milo Djukanovic.
Por isso, os acontecimentos da noite passada parecem lógicos. Os cidadãos ainda se lembram claramente dos acontecimentos de 1999 e os associam com a bandeira da OTAN, porque na altura a Aliança bombardeou não só alvos militares, mas também civis na Iugoslávia, provocando muitas vítimas mortais, inclusive 400 crianças. Ora Montenegro fazia parte do território iugoslavo.
Na altura, o governo do país declarou que os protestos visaram minar a adesão de Montenegro à OTAN e alegaram existir “a mão de Moscou” nos acontecimentos. O Kremlin tem declarado várias vezes que nada tem a ver com os acontecimentos, embora tenha expressado constantemente sua preocupação com a crescente presença militar da Aliança ocidental no Leste Europeu, advertindo que a situação pode ameaçar a estabilidade regional e global.