Cameron defende intervenção britânica na Síria contra Daesh

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O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, defendeu o seu plano de ação militar contra o Daesh (Estado Islâmico) na Síria nesta quarta-feira (2) na abertura de um debate no Parlamento britânico.

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A sessão começou em uma atmosfera tensa, o que piorou na noite passada quando o líder conservador acusou o líder do Partido Trabalhista, Jeremy Corbyn, de "simpatizante de terroristas”, e seus correligionários que se opõem aos ataques aéreos.

"A ameaça é muito real", disse Cameron no início do debate. "A questão é esta: trabalhamos com nossos aliados para degradar e destruir esta ameaça e vamos atrás destes terroristas em sua terra natal, de onde tramam matar britânicos, ou ficamos sentados esperando por eles?", acrescentou.

No entanto, o apoio aos bombardeios britânicos contra os jihadistas na Síria está esfriando entre a população, tendo em vista o pico de aprovação registrado imediatamente após os ataques em Paris.

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De acordo com uma pesquisa divulgada nesta manhã pelo The Times, 48% dos entrevistados aprovaram a estratégia do Executivo de Cameron, 11% por cento a menos do índice de duas semanas atrás.

Na mesma proporção têm crescido o número de opositores da proposta, que somam 31 por cento, enquanto 21 por cento dos britânicos declaram-se indecisos.

A organização 38 Degrees, que promove o ativismo sobre uma série de causas, observa que 75% dos inscritos em seu site se opõem à integração do Reino Unido na coalizão ocidental contra o Estado Islâmico na Síria.

Este dado coincide com os resultados das respostas dos membros e simpatizantes do Partido Trabalhista recebidas por Corbyn em uma consulta feita durante o fim de semana. Jeremy Corbyn argumenta que a população civil síria poderia ser atingida pelos ataques aéreos.


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