“A Rússia está realizando um tipo de campanha recentemente visto sendo executada apenas pelos EUA ou sob a liderança norte-americana. Ataques aéreos a partir de uma base estrangeira, mísseis de cruzeiro, diferentes tipos de reconhecimento de espaço e eletrônico, não há unidades de força por terra envolvidas, drones, coordenação estreita entre Marinha e Aeronáutica, cooperação com forças armadas estrangeiras: todo isto é sinal de uma operação típica de guerra moderna”, observou o especialista.
“A Síria é considerada como um aliado da Rússia no Oriente Médio: o presidente (Bashar) Assad pediu ajuda a Moscou e a Rússia permaneceu com seu aliado em circunstâncias muito difíceis”, observou ele.
Esta iniciativa, de acordo com o analista, tem reforçado significativamente o perfil estratégico da Rússia no Oriente Médio. Além disso, a campanha na Síria mostra claramente que Moscou não tem medo de agir quando é necessária uma ação, avalia o especialista. O tempo dirá se a ousadia compensa, mas é uma qualidade bem-vinda “nos tempos atuais de escrutínio público global, de sobrecarga de informação e da procrastinação política universal”, como descreveu.