Petição da MSF para investigar bombardeio a hospital afegão recebe 500 mil assinaturas

© AP Photo / Médecins Sans FrontièresHospital do Médicos Sem Fronteiras bombardeado no norte do Afeganistão no dia de 3 de outubro, em Kunduz
Hospital do Médicos Sem Fronteiras bombardeado no norte do Afeganistão no dia de 3 de outubro, em Kunduz - Sputnik Brasil
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Mais de 514 mil pessoas já assinaram uma petição lançada pela Médicos Sem Fronteiras (MSF) pedindo que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, autorize uma investigação independe sobre o bombardeio norte-americano a um hospital da organização humanitária no Afeganistão, há pouco mais de um mês.

Joanne Liu (centro), presidente internacional da MSF, fala em uma coletiva em Genebra em 7 de outubro sobre o ataque em Kunduz - Sputnik Brasil
Médicos sem Fronteiras exigem investigação detalhada do bombardeio pela aviação americana
No último 3 de outubro, um centro de traumas da MSF na cidade afegã de Kunduz, que acomodava cerca de 200 pessoas, foi atingido por uma série de ataques aéreos conduzidos por forças americanas que atuam no Afeganistão. Pelo menos 23 pessoas foram mortas na ocasião, sendo 10 pacientes e 13 funcionários da organização.  

De acordo com a Médicos Sem Fronteiras, o bombardeio foi levado adiante apesar de a MSF ter dado as coordenadas do hospital para todas as partes em conflito no país, e continuou por cerca de 30 minutos depois de os militares dos EUA e do Afeganistão terem sido notificados sobre o incidente. 

No momento, as investigações oficiais sobre o ocorrido estão sendo realizadas por Washington e Cabul. 

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