Líder do Bloco Poroshenko: Ucranianos 'fingem ser gays’ para receber asilo na Europa

© REUTERS / Stringer'Marcha da Igualdade' organizada pela comunidade LGBT em Kiev
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A União Europeia (UE) exigiu que a Ucrânia revise seu código trabalhista para parar a discriminação de homossexuais e outras minorias no país, segundo relatou a Agência de Notícias Regnum.
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Segundo Yuri Lutsenko, líder do partido Bloco de Pyotr Poroshenko, oito membros da UE se mostraram preocupados com o número crescente de cidadãos ucranianos que estariam indo para a UE e solicitando o estatuto de refugiados, supostamente fingindo serem gays.
Uma vez na UE, de acordo com ele, estes cidadãos pedem asilo afirmando não conseguir trabalho em seu país natal devido às leis trabalhistas alegadamente discriminatórias da Ucrânia.
"De acordo com carta do Sr. Juncker [Presidente da Comissão Europeia], oito países da UE querem que a Ucrânia esclareça o código trabalhista do país, que afirma que quando estão procurando emprego, os ucranianos não devem ser discriminados de forma alguma, inclusive com base em suas orientações sexuais", disse Lutsenko, citado pela Regnum.
O político ucraniano declarou ainda que, na medida em que “gays ou supostos gays” da Ucrânia podem, por exemplo, ir para a Holanda e automaticamente receber asilo, o governo holandês quer esclarecer se a medida é justificada.
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O líder do partido de Pyotr Poroshenko também acrescentou que ele, pessoalmente, “não suporta o estilo de vida LGBT", mas que preferiria ver uma "parada gay na rua Khreschchatyk [uma das principais ruas de Kiev] do que tanques russos no centro da capital ucraniana".
Apesar dos esforços dos altos funcionários da UE, no início desta semana o parlamento ucraniano rejeitou uma lei que proibiria expressamente todas as formas de discriminação no local de trabalho. O projeto só recebeu 207 dos 226 votos necessários para a aprovação.
Segundo uma pesquisa de opinião realizada em 2013 pela Gfk Ukraine, quase dois terços dos ucranianos (60%) acreditam que as relações homossexuais sejam uma espécie de “perversão” e 79,4% se opõem ao casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Em junho passado, pelo menos dez pessoas ficaram feridas durante um ataque de ultranacionalistas a uma parada do orgulho gay organizada em Kiev – o evento foi o segundo do tipo na Ucrânia desde o fim da União Soviética, e se tornou tema de amplo debate público. 
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