General norte-americano: Rússia pode bloquear OTAN do mar Báltico

© Sputnik / Igor Zarembo / Acessar o banco de imagensEnsaio para a parada do dia da Marinha da Rússia em Baltiysk. A Frota do Báltico.
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As tropas dos EUA e a OTAN devem deixar de provocar a Rússia no mar Báltico porque a Marinha russa pode tomar o controle de todo o mar em pouco tempo, bloqueando a OTAN na região, disse um general norte-americano.

Esta opinião do comandante do Exército dos EUA na Europa Ben Hodges foi divulgada pelo jornal Baltic Times.

As tropas da OTAN não serão capazes prevenir um cenário de acontecimentos em que a Frota do Mar Báltico russo corte o acesso aos três países bálticos – Estônia, Lituânia e Letônia, disse Hodges.

"Kaliningrado agora tem a capacidade de barrar o acesso da nossa Marinha [dos EUA] ou de qualquer marinha da OTAN ao mar Báltico. A partir de Kaliningrado a Rússia pode fechar a entrada para o mar Báltico, e lá temos três aliados da OTAN — Estônia, Letônia e Lituânia", disse.

O militar norte-americano também sublinhou que os Estados Unidos e os seus aliados na OTAN devem estar alerta a este fato e não continuar a retórica contra a Rússia, que permite ao Pentágono justificar todos os gastos na defesa. 

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Poucas semanas atrás, a OTAN terminou o seu programa de treinamento militar Baltic Piranha, que durou um mês na Lituânia, destinada a “mostrar os músculos” frente da Rússia e de fazer sentir a sua presença na Europa Oriental.

Como parte dos jogos de guerra, 500 soldados lituanos, juntamente com forças belgas, norte-americanos e luxemburguesas, testaram o equipamento militar como parte da Força de Reação Rápida da OTAN. Cerca de 280 soldados belgas e 45 membros das Forças Armadas do Luxemburgo tomaram parte na operação, juntamente com 200 soldados norte-americanos que estão atualmente estacionados na Lituânia para a rotação da OTAN na Europa Oriental e países bálticos.

O aumento das operações militares e dos incidentes entre a Rússia e Estados-membros da OTAN desde o início de 2014 foram documentados no relatório “Dangerous Brinkmanship” (provocação perigosa), pelo think tank Rede de Liderança Europeia, com sede em Londres, que concluiu que os incidentes já atingiram os níveis da Guerra Fria.

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