"Estamos esperando nossos parceiros tomarem uma decisão; isso depende completamente de Bruxelas", disse Peskov em entrevista coletiva.
O atual regime de sanções econômicas introduzido pela União Europeia sob a alegação não comprovada de que a Rússia estaria apoiando a rebelião no leste da Ucrânia contra as autoridades de Kiev (que, aliás, subiram ao poder após um golpe de Estado apoiado pelo Ocidente, em fevereiro de 2014) expira em 31 de janeiro de 2016.
Os Estados-membros da UE concordaram entre si em manter as medidas restritivas contra Moscou até a plena implementação do acordo de Minsk, que, assinado em fevereiro, estabelece o final do ano como prazo para a resolução da crise ucraniana.
Na quarta-feira (4), o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, disse que Moscou não estava respeitando plenamente os termos do acordo e afirmou que Bruxelas iria considerar essas alegações ao decidir sobre a possibilidade de prolongar as sanções antirrussas.
O Kremlin continua negando firmemente todas as acusações ocidentais e, apesar das sanções econômicas, permanece atuando como mediador nas negociações para a reconciliação na Ucrânia.