Italianos têm medo da carne

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Carcaças de carne no frigorífico - Sputnik Brasil
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Depois de a Organização Mundial de Saúde anunciar que a carne prejudica a saúde, o consumo na Itália de repente reduziu 20% o que afetou consideravelmente o mercado.

A revista Lancet Oncology publicou um relatório da Organização Mundial de Saúde que estabelece uma ligação entre o consumo da carne e males oncológicos e recomente o reduzir. A lista é integrada por salsichas, chouriços, mas também a carne suína, bovina, de cavalo, de coelho e carneiro.

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Os empresários comparam este pânico ao que foi causado pela doença das vacas loucas. Passado algum tempo, os consumidores voltaram para os seus hábitos, mas neste caso a fonte da informação tem tanto prestígio que “o mercado não poderá se recuperar do choque no futuro próximo”.

A única esperança dos empresários deste setor, em que circulam 32 bilhões de euro e que dá trabalho a 180 mil pessoas, é que os italianos são muito conservativos nos seus hábitos.

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Por sua vez, é que pode beneficiar da situação são produtores da comida “alternativa”, ou seja, algas, insetos, comida artificial do laboratório. A autorização para o produzir será dada pela Comissão Europeia em Estrasburgo. A lei correspondente já está adotada na primeira leitura, mas a elaboração das normas pode demorar por dois anos.

Alguns tipos dos insetos já vendem na Bélgica, Holanda, Dinamarca e Grã-Bretanha. 

"Em alguns lugares do planeta, 30% do consumo de proteína vem de insetos", disse o especialista da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, Paul Vantomme. Os introduzir ou não na sua dieta depende unicamente de fatores culturais, além de que "a reprodução de insetos tem um impacto sobre a terra 10 vezes menores do que os de carne”, adicionou Vantomme.

Além da carne, a Organização Mundial de Saúde classificou como razões da oncologia o consumo do café e algumas outras bebidas quentes, por exemplo, chimarrão. As investigações futuras destes fatos são planejados por maio de 2016. O veredito final será conhecido em setembro do ano próximo.

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