Trocando alianças: Jordânia planeja unir forças com a Rússia na guerra contra o EI

© Sputnik / Alexei Druzhinin / Acessar o banco de imagensPresidente Vladimir Putin se encontra no Kremlin com o Rei Abdullah II da Jordânia, 2 de outubro de 2014
Presidente Vladimir Putin se encontra no Kremlin com o Rei Abdullah II da Jordânia, 2 de outubro de 2014 - Sputnik Brasil
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Com o recente acordo russo-jordaniano de compartilhamento de informações sobre as operações de contraterrorismo na Síria, o reino que tradicionalmente era um aliado dos EUA no Oriente Médio parece estar revendo suas alianças, afirma o escritor e radialista Stephen Lendman, em artigo para o Global Research.

"Nos termos de um acordo entre Sua Majestade o Rei Abdullah II e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, os militares dos dois países concordaram em coordenar as suas ações, incluindo as missões de aviões militares sobre o território sírio", informou o chanceler russo Sergei Lavrov, comentando "o mecanismo de trabalho especial” estabelecido entre Moscou e Amã.

Chanceler da Rússia, Sergei Lavrov. - Sputnik Brasil
Lavrov concede coletiva depois de encontro com chanceler da Jordânia
Por sua vez, o ministro das Comunicações jordaniano, Mohammad Mohani, reafirmou o compromisso de seu país na continuidade da luta contra o extremismo.

A Jordânia tem sido uma aliada de longa data dos EUA e de Israel desde 1994. Ambos os países se comprometeram a nunca deixar seus respectivos territórios virarem palco para ataques militares de um terceiro lado.

"Washington trabalha com ambos os países para avançar seu império, livremente usando seus territórios. Estaria a Jordânia agora trocando suas alianças?", pergunta-se o artigo de Lendman.

Caça russo Su-34 em missão na Síria - Sputnik Brasil
Militantes do Estado Islâmico estão fugindo para a Jordânia
A disposição do reino de se juntar à campanha russa na Síria reflete a crescente preocupação com os extremistas que já foram treinados no país, afirma o escritor. De fato, as ambições dos terroristas vão muito além da Síria e do Iraque, e podem em breve atingir a Jordânia e o Líbano, se a ameaça não for anulada agora.

Segundo a chancelaria russa, o objetivo da operação militar na Síria é derrotar os militantes do Estado Islâmico em seus redutos atuais a fim de prevenir a disseminação do terrorismo para a Ásia Central e para a Rússia, em particular.

Se a Jordânia agora compartilha a mesma opinião, argumenta Lendman, trata-se de "outro golpe duro para a agenda hegemônica de Washington”.

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