EUA criam bombardeiro que não pretendem usar

© Sputnik / David B. GleasonPentágono, sede do Departamento de Defesa dos EUA
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A entidade norte-americana planeja criar 100 novos aviões que, segundo a opinião de analista dos EUA David Axe, não mesmo são previstos para lançar uma única bomba.

A sede do Departamento da Defesa dos EUA declarou o início da realização de um programa que custa vários bilhões de dólares previstos para criar caças novos, mesmo sabendo que não serão usados.

O analista norte-americano partilhou da opinião no seu artigo, publicado no site da agência noticiosa Reuters. Segundo ele, o Pentágono está escolhendo a empresa para elaborar um novo bombardeio invisível. Axe nota que para a Força Aérea do país este passo é muito importante porque os EUA tinham praticamente abandonado esta área por mais de 30 anos.

“O Pentágono continua se emocionando pelo fato que a sua frota aérea atual, que consta de cerca de 160 aviões B-52, B-1 e B-2 está muito obsoleto e é muito vulnerável aos sistemas de defesa antimíssil russos e chineses”, explicou.

Mas, segundo o especialista na defesa, isso não significa a intenção dos EUA de começar a guerra com a Rússia ou a China, mas só significa o desejo de intimidar.

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O EUA admitiram a necessidade de modernizar a Força Aérea ainda em 2004 e queriam substituir os aviões velhos até 2018. Mas em 2010 Robert Gates, enquanto ocupava o posto do ministro da Defesa norte-americana, suspendeu a realização do programa, argumentando a decisão pela tendência caraterística para os militares dos EUA de criar construções demasiado caras e difíceis de realizar de aviões militares.

Em 2011, o Pentágono permitiu a Força Aérea dos EUA recomeçar a elaboração de um novo bombardeiro limitando os custos: cada avião deveria custar não mais do que 550 milhões de dólares. Os bombardeios novos são previstos para ser fornecidos às bases militares em meados dos anos 2020, nota o analista.

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