‘Rússia é má porque combate o Estado Islâmico de maneira eficaz’

© flickr.com / U.S. Army / Venessa HernandezSoldado das Forças Armadas dos EUA
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Washington está a tentar apresentar os russos como "os maus" porque a operação aérea de Moscou contra os grupos extremistas na Síria está realmente alcançando resultados, enquanto a coalizão liderada pelos Estados Unidos não conseguiu cumprir a sua promessa de destruir o Estado Islâmico (EI).

O site de notícias alemão Alles Schall und Rauch tem certeza de que a campanha de informação dos EUA contra Moscou é baseada na "distorção total dos fatos".

O site indica também que Washington apoia, de fato, o grupo sunita radical que está aterrorizando o Iraque e a Síria. Acusações similares apareceram recentemente depois de as Forças Armadas iraquianas terem encontrado um arsenal de armas produzidas nos EUA, incluindo uma série de mísseis antitanque BGM-71 TOW II.

Casa Branca - Sputnik Brasil
Há suspeitas de EUA fornecerem armas e alimentos a extremistas
Na semana passada, a mídia social ficou indignada quando foi divulgado um vídeo que mostrava o fornecimento dos EUA na cidade iraquiana estratégica de Baiji. Um homem no vídeo afirmou que as armas eram destinadas ao Estado islâmico.

O Pentágono explicou mais tarde que, no ano passado, alguns dos armamentos dos EUA enviados ao Iraque desapareceram. As armas, que posteriormente foram parar às mãos de militantes, não devem maneira nenhuma ser vistas como uma assistência direta aos extremistas, enfatizou um funcionário da agência de defesa dos EUA.

No entanto, muitos no Iraque e em outros países ainda não estão convencidos. O Alles Schall und Rauch até disse que "ninguém já acreditava" em Washington.

"A evidência mostra que os americanos têm entregando armas e munição, bem como alimentos e medicamentos aos militantes do EI desde há anos", afirmou o site. Isto, de acordo com a edição, explica por que razão os EUA se opõem ao envolvimento militar da Rússia na Síria.

Além disso, o Alles Schall und Rauch afirma que a recusa dos EUA de aceitar uma declaração do Conselho de Segurança da ONU condenando o bombardeio da Embaixada da Rússia em Damasco também prova que Washington está apoiando os extremistas.

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