China pode aderir à luta contra Estado Islâmico

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A China está pretendendo aprofundar os seus laços militares com o Irã, relatou nesta sexta-feira, 16, a agência Reuters, após ter sido revelada a informação de uma recente visita a Teerã do Vice-Chefe do Estado-Maior Geral do Exército Popular de Libertação da China, Almirante Sun Jianguo.

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De acordo com um comunicado emitido pelo ministério da Defesa da China, durante o encontro com o chefe do departamento militar iraniano Hosein Dehghani, o almirante chinês garantiu que o seu país atribui uma grande importância ao desenvolvimento das relações com o Irã.

A Reuters destaca, no entanto, que pauta da visita não se restringiu à uma discussão ordinária de assuntos ligados à cooperação militar e técnico-militar entre os dois países. Em Teerã, Jianguo declarou que o lado chinês deseja contribuir para a garantia da estabilidade e da segurança no Oriente Médio.

A agência lembrou que no ano passado, ainda antes da conclusão do acordo de Viena sobre o programa nuclear de Teerã, dois navios de guerra chineses chegaram ao porto iraniano de Bandar Abbas, no Golfo Pérsico, para realizar exercícios conjuntos com a Marinha do Irã.

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Além disso, recententemente, Irã, China e os países-membros da Organização Organização do Tratado de Segurança Coletiva (OTSC) concordaram em unir seus esforços contra o Estado Islâmico. A decisão previa, antes de tudo, abordagens comuns para a intercepção coordenada de canais de recrutamento e rotas de migração de militantes islâmicos estrangeiros para zonas de conflito. Juntos a isso, todos esses países concordaram unir os esforços para combater tentativas de uso da internet pelo EI e outras organizações terroristas.

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