EUA querem extraditar da Malásia hacker que forneceu dados de militares ao Estado Islâmico

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Universidade da Pensilvânia afirma que seus sistemas foram invadidos por hackers baseados na China - Sputnik Brasil
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O Departamento de Justiça dos EUA divulgou nesta sexta-feira (16) um comunicado informando que está tentando a extradição do suposto hacker do Kosovo, Ardit Ferizi, de 20 anos, preso na Malásia. Ele teria fornecido dados dos militares norte-americanos ao Estado Islâmico.

Ferizi seria o líder do grupo de piratas Kosova Hacker’s Security (KHS) e teria obtido ilegalmente dados de 1.351 militares e funcionários federais.Ele foi preso por policiais malaios que cumpriram um mandado de prisão da justiça norte-americana. As autoridades dos EUA querem julgar o hacker em seus tribunais.

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Os dados foram retirados após a invasão do sistema de uma rede varejista não divulgada no Arizona. O KHS teria obtido informações pessoais, como endereço residencial, telefone e número de documentos, de aproximadamente 100 mil norte-americanos. Após uma seleção, uma parte foi enviada ao Estado Islâmico.

A denúncia contra Ferizi afirma que ele, que usava o apelido de Th3Dir3ctory no Twitter, repassou na rede social os dados para o terrorista Abu Hassain Al Britani, morto em agosto. O Departamento de Justiça dos EUA alega que o KHS invadiu mais de 20 mil sites, como páginas do governo sérvio, da Interpol e da IBM.

Se condenado, Ferizi pode pegar até 35 anos de prisão.

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