Ucrânia terá que conviver com a Rússia no Conselho de Segurança da ONU

© REUTERS / Andrew KravchenkoPyotr Poroshenko, presidente da Ucrânia, em reunião de gabinete em Kiev
Pyotr Poroshenko, presidente da Ucrânia, em reunião de gabinete em Kiev - Sputnik Brasil
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A partir de 1 de janeiro de 2016 a Ucrânia se tornará membro temporário do Conselho de Segurança da ONU por um período de dois anos. A decisão foi tomada durante uma votação da Assembleia Geral da ONU, nesta quinta-feira, 15.

A proposta de aceitar a Ucrânia como membro nos anos de 2016 e 2017 recebeu votos favoráveis de 177 países-membros do Conselho de Segurança. Apenas 14 países se abstiveram de votar.

Na véspera da votação, o ministro ucraniano das Relações Exteriores, Pavlo Klimkin, declarou que, apesar de não possuir intenções conciliatórias com relação à Rússia no Conselho de Segurança, a Ucrânia pretende aderir plenamente aos princípios desta organização internacional.

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A Ucrânia era o único candidato do grupo de países da Europa Oriental a disputar uma vaga no Conselho. Mais cedo, Egito, Japão, Senegal e Uruguai também foram eleitos pela Assembleia.

A votação, que segundo o regulamento da ONU deve ser realizada em regime fechado, contou com a participação de todos os 193 países-membros das Nações Unidas. Os resultados da votação foram anunciados pelo presidente da 70ª sessão da Assembleia, Mogens Lyukketoft.

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O Conselho de Segurança da ONU, estabelecido em 1946, no contexto do final da Segunda Guerra Mundial, como um dos principais órgãos da ONU, é composto por 15 países-membros, sendo que cinco são permanentes (China, França, Rússia, Estados Unidos, Reino Unido) e dez temporários, eleitos  para mandatos de dois anos. Diferente dos membros permanentes, os temporários não possuem o direto a veto.

O Brasil já fez parte do Conselho de Segurança da ONU, como membro temporário, por dez vezes, sendo a última entre os anos de 2010 e 2011.

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