Aiatolá Ali Khamenei cobra do mundo islâmico investigação de mortes em peregrinação a Meca

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Spiritual leader of Iran Ayatollah Sayed Ali Khamenei - Sputnik Brasil
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O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, pediu nesta quarta-feira (30) ao mundo islâmico para investigar as mortes de muçulmanos em Mina, na Arábia Saudita, durante a peregrinação a Meca na quinta-feira (24), segundo relatou a agência de notícias FARS. Um tumulto resultou na morte de 769 pessoas pisoteadas, sendo 239 iranianos.

“Representantes do Irã e do mundo islâmico devem ir para a Arábia Saudita e investigar a causa do incidente do hajj (a peregrinação a Meca)”, disse Khamenei.

Aiatolá Ali Khamenei - Sputnik Brasil
Aiatolá Khamenei culpa governo saudita por tragédia em Meca
Logo após a tragédia, Ali Khamenei havia culpado o governo saudita pelas mortes. Ele divulgou um comunicado afirmando que a Riad deveria “aceitar a responsabilidade pelo triste acontecimento” e que “a má administração e as ações inadequadas causaram a catástrofe”.

O nigeriano Sho’aib Jebrayeel, que sobreviveu ao tumulto em Mina, disse nesta quarta-feira à FARS, que a Arábia Saudita é responsável pela tragédia. Ele contou que as “forças de segurança sauditas fecharam todos os caminhos de saída para os peregrinos”.

Mauro Vieira (esquerda) e Javad Zarif (direita) durante a visita do chanceler brasileiro ao Irã em 13 de setembro - Sputnik Brasil
Depois do fim das sanções, Irã retoma relações com o Brasil
Na terça-feira (29), o ministro das Relações Exteriores esloveno, Karl Victor Erjavec, expressou condolências e profundo pesar pelo fato ao homólogo iraniano, Mohammad Javad Zarif, em reunião às margens da 70ª Assembleia Geral da ONU, em Nova York. Uma das vítimas fatais da tragédia foi o ex-embaixador do Irã na Eslovênia, Aghayi Poor.

Os dois chanceleres se reuniram para estreitar os laços diplomáticos e a cooperação bilateral que vem se acentuando nos últimos anos. Eles também conversaram sobre a visita do presidente da Eslovênia, Borut Pahor, ao Irã.

 

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