“Representantes do Irã e do mundo islâmico devem ir para a Arábia Saudita e investigar a causa do incidente do hajj (a peregrinação a Meca)”, disse Khamenei.
Logo após a tragédia, Ali Khamenei havia culpado o governo saudita pelas mortes. Ele divulgou um comunicado afirmando que a Riad deveria “aceitar a responsabilidade pelo triste acontecimento” e que “a má administração e as ações inadequadas causaram a catástrofe”.
O nigeriano Sho’aib Jebrayeel, que sobreviveu ao tumulto em Mina, disse nesta quarta-feira à FARS, que a Arábia Saudita é responsável pela tragédia. Ele contou que as “forças de segurança sauditas fecharam todos os caminhos de saída para os peregrinos”.
Na terça-feira (29), o ministro das Relações Exteriores esloveno, Karl Victor Erjavec, expressou condolências e profundo pesar pelo fato ao homólogo iraniano, Mohammad Javad Zarif, em reunião às margens da 70ª Assembleia Geral da ONU, em Nova York. Uma das vítimas fatais da tragédia foi o ex-embaixador do Irã na Eslovênia, Aghayi Poor.
Os dois chanceleres se reuniram para estreitar os laços diplomáticos e a cooperação bilateral que vem se acentuando nos últimos anos. Eles também conversaram sobre a visita do presidente da Eslovênia, Borut Pahor, ao Irã.