Relatou-se na quarta-feira (16) que as forças leais ao governo líbio baseado em Trípoli, que não é reconhecido internacionalmente, tinham apreendido o petroleiro russo Mekhanik Chebotarev e detido 11 tripulantes do navio quando a embarcação estava supostamente a caminho do porto líbio de Zuwarah, no noroeste do país.
De acordo com o porta-voz da Marinha líbia, Ayoub Qassem, os marinheiros russos que foram detidos ainda não foram interrogados.
"O porto de Trípoli está superlotado, há demasiados navios lá. É por isso que o navio-tanque russo foi transferido para o porto de Misrata", informou o oficial à Sputnik, acrescentando que a tripulação acompanhou a embarcação.
Em comunicado divulgado nesta quinta-feira, o arrendatário do Mekhanik Chebotarev, da empresa Oil Marine Group, negou as acusações de contrabando de petróleo e disse que a detenção foi ilegal.
"A declaração da mídia sobre o alegado contrabando de petróleo pelo navio de um dos portos da Líbia não corresponde à realidade. O navio estava vazio e foi detido ilegalmente", afirma a nota da empresa.
