“Estamos prontos para expandir o Conselho de Segurança (da ONU) se for aprovado por uma esmagadora maioria dos Estados membros, mais de dois terços. Melhor será se chegar a 100%. Mas dado o fato de que o problema da ampliação é muito sensível e politicamente importante para o futuro da organização, consideramos até dois terços como um número insuficiente de votos, e nós precisamos de ter muito mais apoio para uma ou outra variante a ser adotada””, disse Gatilov.
A necessidade de reformar a Organização das Nações Unidas como um todo e o Conselho de Segurança das Nações Unidas, em particular, tem sido discutida desde o início de 1990. O atual secretário-geral do organismo, Ban Ki-moon, tem repetidamente defendido que mudanças precisam ser feitas.
O Conselho de Segurança da ONU é formado por quinze países. Os cinco membros permanentes (Rússia, EUA, Reino Unido, França e China) possuem direito a veto. Anualmente são eleitos cinco países para um mandato de dois anos. Entre estes 10, cinco representam Ásia e África, um a Europa Oriental, dois a América Latina e o Caribe e dois a Europa Ocidental.
Mais de 60, dos 193 membros da ONU, jamais ocuparam uma cadeira no Conselho de Segurança.