Grécia anuncia medida para lidar com refugiados em ilhas

© AFP 2023 / ACHILLEAS ZAVALLIS Refugiados sírios escoltados pela guarda costeira grega na ilha de Lesbos em 25 de agosto de 2015
Refugiados sírios escoltados pela guarda costeira grega na ilha de Lesbos em 25 de agosto de 2015 - Sputnik Brasil
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O governo provisório da Grécia anunciou medidas para melhorar as condições para dezenas de milhares de refugiados e imigrantes que chegam às ilhas do Mar Egeu, com a intenção também de melhorar seu apoio entre os moradores dessas áreas.

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O escritório da primeira-ministra Vassiliki Thanou disse que o governo, nomeado na semana passada para liderar o país até a eleição do dia 20, está reforçando a equipe, a infraestrutura e as condições nos centros de recepção, além de estar acelerando o processo de registro dos refugiados que chegam ao país. Foi ainda criado um centro de coordenação para o gerenciamento dos fluxos de refugiados, que incluirão ministros importantes do governo e membros da polícia e da Guarda Costeira, enquanto as Forças Armadas também contribuem.

O governo está "ativando procedimentos para o uso imediato dos programas existentes de apoio da Europa", incluindo o acesso a fundos, além de acelerar o uso do dinheiro já disponível para apoiar as economias das ilhas. A Grécia é um dos países mais afetados pelo fluxo migratório para a União Europeia, com mais de 200 mil pessoas chegando ao território grego neste ano.

O governo de esquerda de Alexis Tsipras, que renunciou no mês passado, vinha sendo criticado por não agir ante essa crise. A União Europeia vinha esperando havia semanas que a Grécia entregasse a documentação necessária para a liberação de 30 milhões de euros (US$ 34 milhões) para Atenas lidar com a situação. "O problema é muito grande. Estou otimista de que a crise será evitada", disse o ministro da Política de Imigração, Yannis Mouzalas, após uma reunião com a premiê para discutir o assunto.

Mouzalas, um médico e membro da organização de ajuda Doctors of the World, disse que é necessário haver uma intervenção da UE e da Organização das Nações Unidas. Segundo ele, caso a UE não intervenha rapidamente para absorver as populações e o tema não seja internacionalizado no nível da ONU, de tempos em tempos haverá discussões sobre como impedir uma nova crise. Mouzalas insistiu ainda que a questão é de refugiados, não de imigração.

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