Poroshenko fez apelo ao mundo para se unir contra a Rússia

© AP Photo / Efrem LukatskyPresidente da Ucrânia Pyotr Poroshenko
Presidente da Ucrânia Pyotr Poroshenko - Sputnik Brasil
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O presidente da Ucrânia Pyotr Poroshenko, em mensagem comemorativa dos 70 anos do fim da Segunda Guerra Mundial, exortou o mundo inteiro a fazer uma “frente única” contra a Rússia, que, segundo autoridades ucranianas, teria iniciado uma guerra “híbrida” não declarada contra Kiev.

A informação foi prestada em nota nesta quarta-feira, 2, pela administração do gabinete presidencial ucraniano.

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“As sangrentas lições da Segunda Guerra Mundial não devem passar em vão. Somente esforços conjuntos podem parar o agressor, tal qual aconteceu há 70 anos… É exatamente por isso que hoje, ao celebrar o 70º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial, e prestar homenagem às dezenas de milhões de vítimas, nós exortamos todas as nações livres do mundo a agir com firmeza como uma frente única contra o agressor russo, que iniciou uma guerra "híbrida” não declarada contra a soberania da Ucrânia” – diz o comunicado citando as palavras de Poroshenko.

O presidente da Ucrânia destacou ainda que “o mundo democrático deve fazer o máximo de esforços para promover o restabelecimento do destruído sistema de ordem internacional e o retorno da confiança ao direito internacional”.

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Em fevereiro de 2014 um golpe de Estado em Kiev promoveu a troca de poder na Ucrânia. Preocupadas com a política das novas autoridades do país, as populações das regiões de Donetsk e Luganks, no sudeste do país, e que juntas formam a região de Donbass, rejeitaram a legitimidade do novo gabinete em Kiev.

Kiev e Ocidente acusam a Rússia de apoiar os independentistas e de interferir nos assuntos internos da Ucrânia. Kremlin, no entanto, garante não ter qualquer envolvimento na crise interna ucraniana e diz estar totalmente interessada numa resolução pacífica do conflito no país vizinho.

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Em meados de abril de 2014, a Ucrânia deu início a uma operação militar para reprimir de forma violenta os ânimos independentistas.

A fim de buscar uma solução para o conflito, em 12 de fevereiro de 2015 representantes da Alemanha, Rússia, França e Ucrânia se reuniram na capital da Bielorrússia e determinaram a retirada de tropas e o cessar-fogo completo em Donbass, através da assinatura dos chamados Acordos de Minsk. Representantes de Donetsk e Lugansk, no entanto, têm repetidamente declarado que Kiev viola os acordos.

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