Representantes permanentes da UE decidem prolongar novamente as sanções anti-Rússia

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O Comitê dos Representantes Permanentes dos Países-Membros da União Europeia (Coreper) decidiu nesta quarta-feira, 2, prolongar até março de 2016 as sanções individuais aplicadas a pessoas da Rússia e da Ucrânia acusadas pela UE de serem responsáveis por minar a integridade territorial e a soberania da Ucrânia.

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A informação foi passada com exclusividade à Sputnik por um diplomata europeu que preferiu não ter o seu nome revelado.

“Coreper decidiu prolongar as sanções em mais seis meses. Agora o equipe técnica irá realizar um trabalho técnico e jurídico para que o Conselho [Europeu] possa tomar uma decisão final até o dia 15 de setembro” – disse o diplomata.

Ele informou ainda que a UE não fará alterações na lista de cidadãos e pessoas jurídicas da Rússia e da Ucrânia a quem se aplicam as sanções, excluindo dessa lista apenas um “acusado” que faleceu recentemente.

A União Europeia introduziu sanções individuais em março de 2014, expandindo essa lista em diversas ocasiões desde então, e prolongando a sua validade em 15 de março de 2015 até o dia 15 de setembro do mesmo ano. Atualmente, a relação inclui um total de 150 pessoas, incluindo algumas autoridades oficiais da Rússia, representantes das autoproclamadas repúblicas populares de Donetsk e Lugansk e 37 pessoas jurídicas.

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Além dessa lista, sob o pretexto de a Rússia estar envolvida no conflito interno da Ucrânia, a UE também aplicou sanções contra setores inteiros da economia russa, como o bancário, de energia e de defesa. Em resposta às sanções ocidentais, Moscou impôs uma proibição de um ano sobre a importação de certos alimentos dos países que lhe impuseram restrições.

O Kremlin tem repetidamente negado qualquer envolvimento na crise interna da Ucrânia e qualifica a linguagem das sanções como contraproducente.

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