Putin apresenta novos mecanismos para desenvolver Extremo Oriente

© Sputnik / Vitaliy AnkovPreparativos para a cerimônia de abertura do Fórum Econômico do Oriente na cidade de Vladivostok
Preparativos para a cerimônia de abertura do Fórum Econômico do Oriente na cidade de Vladivostok - Sputnik Brasil
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A apresentação de novos instrumentos para desenvolver o Extremo Oriente da Rússia está na agenda do Fórum Econômico do Oriente, que se inicia amanhã, 3 de setembro, em Vladivostok.

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O fórum, que passará a ser anual, deverá se tornar um clube de especialistas e para elaborar projetos de cooperação internacional na região da Ásia-Pacífico. Na lista dos participantes estrangeiros estão mais de 1,5 mil representantes dos círculos de negócios e políticos de 30 países.

A Rússia considera o desenvolvimento do Extremo Oriente uma das suas prioridades nacionais. Segundo os peritos, esta região, que é vasta e rica em recursos naturais, tem tudo para se tornar a locomotiva do desenvolvimento econômico não só da Rússia, mas também dos países limítrofes. Ultimamente, muitos passos foram dados para atrair investidores russos e estrangeiros a esta região.

As autoridades locais concederão condições exclusivas aos participantes do fórum de realizar negócios nos territórios de desenvolvimento acelerado. No Extremo Oriente já foram criados 9 clusters que permitirão desburocratizar a esfera de negócios e introduzir benefícios fiscais para os investidores, qualquer que seja o país de origem do capital. O que é também importante é que o governo russo vai assumir todos os custos de construção da infraestrutura industrial necessária nestes territórios.
Cinco dos nove territórios de desenvolvimento acelerado ficam na região de Primorie e abrangem várias esferas de negócios, da logística à produção agrícola, disse a Sputnik o governador da região de Primorie Vladimir Miklushevsky.

"Quanto aos investimentos chineses na região, ainda são poucos. O maior investidor é o Japão, o segundo lugar ocupa a Alemanha e o terceiro, a Coreia do Sul. A China está só em quarto lugar. Entretanto, segundo os especialistas, a criação dos territórios de desenvolvimento acelerado e do porto franco em Vladivostok tornarão a produção no território da região mais competitiva do que na China. Esperamos que as novas oportunidades para o desenvolvimento dos negócios que vamos apresentar no fórum venham a atrair a atenção dos nossos parceiros chineses".

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A delegação chinesa, que vai ser encabeçada pelo vice-primeiro-ministro Wang Yang, será a mais representativa no fórum em Vladivostok. Incluirá os governadores das províncias do Nordeste da China que ficam na fronteira com a Rússia e dirigentes de grandes empresas estatais e privadas.

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