Político polonês: Poroshenko deve acabar a guerra no seu país

© AP Photo / Efrem LukatskyPyotr Poroshenko, presidente da Ucrânia, ao lado de Humvees blindados americanos no aeroporto Boryspil, Kiev, Ucrânia
Pyotr Poroshenko, presidente da Ucrânia, ao lado de Humvees blindados americanos no aeroporto Boryspil, Kiev, Ucrânia - Sputnik Brasil
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O presidente ucraniano Pyotr Poroshenko deve bloquear qualquer influência da OTAN e resolver o conflito armado entre o governo e as milícias independentistas de Donbass, disse à Sputnik nesta terça o político e antigo membro do parlamento polonês Miroslaw Orzechowski.

Members of the Ukrainian armed forces gather on armoured vehicles on the roadside near the village of Vidrodzhennya outside Artemivsk, Donetsk region, Ukraine, June 9, 2015 - Sputnik Brasil
Ucrânia é acusada de colocar equipamento militar pesado na linha de contato em Donbass
Segundo Orzechowski, Poroshenko deve perder as ilusões pró-OTAN e acabar com a guerra fratricida:

“O senhor Poroshenko está dominado por emoções atlânticas que não têm qualquer fundamento porque ninguém, exceto ele, partilha estas emoções. Ele deve perceber isto e acabar com a guerra na sua própria casa”.

Depois disso, o antigo parlamentar falou da melhor receita para a saída da crise na Ucrânia: 

“A Ucrânia deve entender que não há lugar para ela nem na OTAN, nem na União Europeia. Ela deve estabelecer boas relações com os vizinhos e isto é a receita para ela”. 

Orzechowski também criticou a declaração feita pelo premiê ucraniano Arseny Yatsenyuk ontem (24) em Lvov de que os ucranianos defendem a Europa da Rússia:

“O senhor Yatsenyuk ontem disse que eles defendem a Europa da Rússia. É surpreendente que no poder ucraniano estejam pessoas que contam histórias aos ucranianos e, o que é o pior, começam a acreditar eles mesmos nestas histórias. Mas realmente na política devem dominar a verdade e a realidade porque só delas é possível tirar conclusões adequadas”.

A Ucrânia realiza desde meados de abril de 2013 uma operação militar contra as forças independentistas no leste do país que não reconhecem a legitimidade das novas autoridades ucranianas que chegaram ao poder após um golpe de Estado em Kiev.

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