Rússia insiste na participação de Donetsk e Lugansk na reunião do 'Quarteto da Normandia'

© AFP 2023 / CLEMENS BILANTermina em Berlim o encontro dos representantes do “quarteto de Normandia”
Termina em Berlim o encontro dos representantes do “quarteto de Normandia” - Sputnik Brasil
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O processo de reforma constitucional na Ucrânia será discutido no encontro de especialistas do “Quarteto da Normandia” em Berlin, no dia 20 de agosto. O ministro das relações exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, afirmou que Moscou insiste na participação de representantes das regiões de Donetsk e Lugansk durante as negociações.

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"No que diz respeito ao formato da ‘Normandia’, há um entendimento de que amanhã (20 de agosto), os nossos colegas alemães reunirão os juristas dos quatro países. Há alguns dias atrás, conversei com o ministro das relações exteriores alemão Frank-Walter Steinmeier. Ele promoveu esta ideia e eu me interessei sobre o que os juristas da Alemanha, França, Rússia e Ucrânia podem discutir, e ele disse que é necessário discutir o andamento da reforma constitucional. Eu disse, naturalmente, que essas questões devem ser discutidas após os acordos de Minsk com a participação de Donetsk e Lugansk", disse Lavrov a jornalistas.

Segundo ele, "Kiev é obrigado, de acordo com Minsk-2, a coordenar diretamente com Donetsk e Lugansk as emendas constitucionais, que devem refletir os aspectos específicos relacionados com a descentralização de poder em favor da proclamação das Repúblicas, que farão parte da Ucrânia, mas terão um status especial". 

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Desde meados de abril de 2013 a Ucrânia começou a realizar uma operação militar para atacar as forças independentistas no leste da Ucrânia, em particular as autoproclamadas Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk. Estas não reconhecem a legitimidade das novas autoridades ucranianas que chegaram ao poder após um golpe de Estado em Kiev. 

A operação militar continua apesar dos Acordos de Minsk alcançados entre as partes, que preveem a retirada de tropas, o cessar-fogo e a descentralização do poder. Segundo os últimos dados da ONU, mais de sete mil civis já foram vítimas mortais deste conflito.

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