RPD: Kiev concentra tropas na direção de Mariupol

© AP Photo / Sergei GritsSoldados do exército da Ucrânia em tanques na cidade de Mariupol
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Kiev está reforçando suas tropas e equipamentos militares perto da linha de contato na direção de Mariupol, no sul da Ucrânia, segundo afirmou o porta-voz do Ministério da Defesa da autoproclamada República Popular de Donetsk (RPD), Eduard Basurin, em briefing nesta terça-feira (11).

"Até mil homens das Forças Armadas da Ucrânia foram concentrados na direção de Mariupol, na aldeia de Andreevka e Granitnoye. Um batalhão de tanques foi visto perto do povoado de Zamozhnoye", disse Basurin.

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O porta-voz da RPD também mencionou que uma brigada da Marinha composta de até 2.000 pessoas foi avistada perto dos povoados de Lebedinskoye, Kominternovo e Shirokino, na costa do Mar de Azov. Shirokino se situa entre a cidade portuária de Mariupol, controlada pelas tropas de Kiev, e Novoazovsk, que está sob o poder dos independentistas.

As posições das armas de artilharia autopropulsadas do governo ucraniano foram descobertas em quatro aldeias perto da linha de contato, acrescentou Basurin.

No início do mês, o representante da RPD disse que o deslocamento do material bélico pesado do governo ucraniano permitiria a Kiev acusar falsamente as forças independentistas de conduzir ataques de artilharia na região.

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Em abril de 2013, Kiev deu início a uma operação militar no sudeste do país para tentar sufocar as forças independentistas que se recusaram a reconhecer a legitimidade das novas autoridades ucranianas que chegaram ao poder após um golpe de Estado executado em fevereiro daquele ano.

Apesar da trégua alcançada com os Acordos de Minsk assinados em fevereiro de 2015 – que preveem a retirada de tropas e de armas pesadas da linha de contato entre os dois lados, o cessar-fogo e a descentralização do poder na Ucrânia –, ambas as partes em conflito continuam se acusando mutuamente de violar os termos do acordo de paz, inclusive com o uso de armas pesadas. Segundo os últimos dados da ONU, mais de seis mil pessoas já morreram devido aos confrontos.

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