Forças leais ao ex-presidente do Iêmen rejeitam cessar-fogo

© AFP 2023 / MOHAMMED HUWAIS Manifestantes iemenitas seguram rifles com fotos do ex-presidente do país Ali Abdullah Saleh durante um ato contra os ataques aéreos realizados pela coalizão liderada pela Arábia Saudita contra os houthis na capital Sanaa em 3 de abril de 2015
Manifestantes iemenitas seguram rifles com fotos do ex-presidente do país Ali Abdullah Saleh durante um ato contra os ataques aéreos realizados pela coalizão liderada pela Arábia Saudita contra os houthis na capital Sanaa em 3 de abril de 2015 - Sputnik Brasil
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A despeito do cessar-fogo proposto pela coalizão liderada pela Arábia Saudita, forças no exército leais ao ex-presidente do Iêmen Ali Abdallah Saleh irão continuar a lutar junto dos houthis contra partidários do presidente iemenita Abd Rabuuh Mansur Hadi, segundo porta-voz das forças.

Forças leais ao ex-presidente do Iêmen Ali Abdallah Saleh afirmam não reconhecer o cessar-fogo proposto pela coalizão liderada pelos sauditas contra os rebeldes Houthi, disse um porta-voz das forças a Sputnik neste domingo (26).

No sábado, a coalizão liderada pela Arábia Saudita anunciou a terceira trégua humanitária de cinco dias com os rebeldes houthis no Iêmen para permitir que ajuda seja dada aos feridos e refugiados do conflito. A trégua apoiada pela ONU deverá entrar em vigor às 20:59 (GMT) deste domingo (26).

Forças leais a Saleh no exército do Iêmen vão continuar a lutar junto aos houthis contra partidários do presidente Abd Rabuuh Mansur Hadi, disse o coronel Sharaf Luqman a Sputnik.

"Nós não acreditamos nesta trégua, pois o comando saudita não respeita qualquer trégua", frisou.

O comandante acrescentou que a trégua proposta não foi negociada pelas partes envolvidas no conflito iemenita, enquanto que dois acordos anteriores de cessar-fogo apoiados pela Organização das Nações Unidas foram violados pela coalizão liderada pela Árábia Saudita.

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Desde o início de 2015, o Iêmen foi envolvido por um conflito militar entre os houthis, a principal facção de oposição, e as forças do governo.

No final de março, a coalizão liderada pelos sauditas e composta por Estados árabes começou a realizar ataques aéreos contra os houthis no Iêmen, a pedido do presidente do país, Abd Rabuuh Mansur Hadi.

Desde o início dos ataques aéreos da coalizão, mais de 3.200 pessoas foram mortas no país, incluindo 1.600 civis, de acordo com as Nações Unidas.

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